Trabalhadores vestuaristas terão reajuste salarial de 10,42%. Piso efetivo da categoria teve reajuste de 12,41%, um aumento real de quase 2%

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) reuniu trabalhadores e trabalhadoras da categoria na noite de quarta-feira, 22 de setembro, em assembleia extraordinária, com o objetivo de discutir a proposta de reajuste salarial e renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Iniciada no mês de julho, com a retirada de pauta e aprovação do rol de reivindicações, a Campanha Salarial 2021-2022 do Sintrivest chegou ao fim no mês da data-base da categoria, com a aprovação unânime dos trabalhadores presentes na assembleia. Desta forma, todos os trabalhadores e trabalhadoras contratados até 31 de agosto de 2021 e com salários acima do piso, receberão 10,42% de reajuste na folha de pagamento referente a setembro. O percentual de reposição salarial foi definido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos últimos 12 meses.

Receberam reajustes também o piso inicial da categoria, que de 1.287,00 passa a ser R$ 1.422,00; e o piso efetivo (após três meses de trabalho) passou de R$ 1.370,00 para R$ 1.540,00.

Os valores de Auxílio Creche e Auxílio Medicamentos que permaneceram congelados em 2020, passaram de R$ 73 e R$ 198,00 para R$ 85,00 e 205,00, respectivamente. Além disso, todas as 33 cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho foram renovadas.

Durante a assembleia, a presidente do Sintrivest, Marli Leandro e o tesoureiro do sindicato, José Gilson Cardoso, explicaram sobre as rodadas de negociações realizadas com o sindicato patronal e os pleitos apresentados pela categoria na busca por melhores condições de trabalho e salários. Gilson enfatizou a necessidade premente dos trabalhadores e trabalhadoras estarem unidos ao sindicato, a fim de tornar o órgão mais forte e representativo. “A participação de vocês no sindicato, nas assembleias, momento em que são chamados para a tomada de decisão, fará diferença nas negociações realizadas a cada ano”, ressaltou Gilson.

Os trabalhadores também puderam esclarecer dúvidas, expor opiniões e também sugestões durante o encontro. “É um momento importante para a categoria e sempre muito esperado, porque ter uma melhor remuneração significa ter mais qualidade de vida, então esta é também um pouco da nossa luta no movimento sindical. Claro que estamos em uma situação bem complicada no Brasil com relação à inflação, que disparou de um ano para cá. Comparando com o que negociamos no ano passado, há um crescimento inflacionário que não acompanha a questão dos salários. Alguns itens aumentam muito mais do que a inflação divulga, então a gente percebeu pelo depoimento dos trabalhadores que aqui estiveram, a situação delicada que muitos se encontram nesse momento. E isso acaba refletindo de forma geral na vida das pessoas, das famílias, porque faz parte do dia a dia delas o reajuste do alimento, da energia elétrica, do combustível, do gás de cozinha e a gente acaba perdendo poder de compra se não temos um aumento real no salário. Esse foi um pouco do debate que fizemos e da necessidade de avançarmos. Nos últimos anos viemos empatando, ou seja, sem avanços de ganho real. Porém, no Piso Efetivo tivemos aumento real de salário, com percentual de 12,41%, ou seja, 1,99% a mais que o INPC”, comentou Marli.

A presidente do Sintrivest disse ainda que as categorias, de forma geral, não têm conseguido avançar em novas cláusulas nos últimos anos, conseguindo a renovação do que já tem na Convenção coletiva e os reajustes na questão econômica, de salários e benefícios.

 

Trâmites

A partir da aprovação em assembleia, ambos os sindicatos, Sintrivest e patronal, assinarão a Convenção Coletiva de Trabalho, com os devidos percentuais de reajuste, ainda esta semana. Além disso, o Sintrivest encaminhará comunicado às empresas e contabilidades, informando sobre os reajustes e os novos valores acordados. “A Convenção Coletiva, a partir do momento em que é assinada pelos dois sindicatos, tem força de lei, ou seja, as empresas devem seguir o que ela determina. Os trabalhadores precisam estar atentos aos benefícios que têm e que constam na Convenção, que pode ser consultada no site do Sintrivest. E se, por ventura tiver alguma empresa que não esteja cumprindo a Convenção, o trabalhador pode procurar o sindicato, que nós faremos os contatos necessários, exigindo o cumprimento da Convenção”, complementou a presidente do Sintrivest.

 

 

Campanha Salarial 2021/2022: Sintrivest convoca trabalhadores e trabalhadoras para análise da proposta patronal

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) convoca os trabalhadores e trabalhadoras da categoria, para assembleia extraordinária na próxima quarta-feira, 22 de setembro, a fim de dar sequência à Campanha Salarial 2021/2022 iniciada no mês de julho. O encontro será realizado em dois horários, às 9 horas e às 18 horas, na sede do sindicato, a fim de possibilitar a participação de um número maior de trabalhadores. Na pauta dos trabalhos está a proposta patronal de reajuste salarial e renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

De acordo com a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, esta semana foi realizada uma rodada de negociações com o sindicato patronal, que apresentou uma contraproposta ao Rol de Reivindicações apresentado pelos trabalhadores. “Agora, com esta contraproposta, estamos convocando os trabalhadores e trabalhadoras para uma assembleia, a fim de definir então pela aprovação ou não da proposta patronal. É uma assembleia bastante importante, onde renovamos a convenção atual, os benefícios e cláusulas, e também analisamos a proposta de reajuste de salário. Sabemos que os trabalhadores esperam esse momento do reajuste, onde se recompõe aquilo que se teve de perda nos últimos 12 meses. Por isso, é de fundamental importância a participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras”, ressalta.

 

Serviço

Campanha Salarial 2021/2022 Sintrivest

Assembleia Extraordinária

Dia 22 de setembro

Às 9 horas e às 18 horas

Sede do Sintrivest

Av. Arno Carlos Gracher, 323

47 3351-1373

 

 

Sintrivest sedia reunião do Departamento Têxtil e Vestuarista da Fetiesc

Encontro contou com palestra do analista Político do DIAP, André Luís dos Santos, além de análise e discussão sobre as negociações coletivas em todo o Estado e ações a serem realizadas

 

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) sediou, na última sexta-feira, 10 de setembro, reunião do Departamento Têxtil e do Vestuário da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (FETIESC). Na oportunidade, representantes sindicais ligados ao setor se fizeram presentes, a fim de debater uma série de assuntos, entre eles as negociações coletivas de trabalho, análise da atual situação do setor, a vitória da não aprovação, por parte do Senado, da Medida Provisória (MP) 1.045/2021, considerada uma ‘minirreforma trabalhista’, além de uma palestra com o analista Político do DIAP e Especialista em Política e Representação Parlamentar, Andre Luís dos Santos.

O presidente do Departamento, Valmor de Paula, agradeceu ao Sintrivest por sediar a reunião e ressaltou que Brusque tem uma grande importância na área têxtil e do vestuário, para a economia da região. Atualmente o Departamento é formado por 21 sindicatos, sendo o ramo de atividade que possui o maior número de trabalhadores da Fetiesc hoje. “Para nós é uma satisfação muito grande estarmos aqui na cidade de Brusque, fazendo um debate a respeito das negociações coletivas de trabalho, que são de suma importância. Necessário registrar, que se não houvesse sindicato, desde 1994 quando se instituiu a livre negociação, os trabalhadores não teriam reajuste salarial, porque o governo só reajusta os salários dos aposentados e pensionistas. Nós estamos num momento de extrema dificuldade, tendo em vista a alta da inflação. É bom que se diga que estamos aí na casa dos 10% quase que geral, a inflação das categorias. Isso, para classe trabalhadora, é um desgaste e um sofrimento, porque vamos negociar na data-base aquilo que ele já deixou de ganhar. Então a inflação alta prejudica muito os trabalhadores. Mas temos que comemorar porque dentro do quadro da Fetiesc, temos uma deliberação de que os sindicatos não devem fechar negociações coletivas em percentual menor que a inflação. Entendemos que a inflação já é uma dívida e a nossa grande busca é pelo aumento real, para que possamos recuperar o poder de compra dos trabalhadores”, ressaltou.

Também em pauta, a rejeição da Medida Provisória 1.045, pelo Senado Federal, foi trazida à discussão. Originalmente a MP criou um novo programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho durante a pandemia de Covid-19, mas sofreu tantos acréscimos na Câmara dos Deputados que foi chamada de ‘minirreforma trabalhista’ por senadores. Foram 47 votos contrários, 27 votos favoráveis e uma abstenção, com isso, a matéria foi arquivada. “Lamentavelmente a Câmara Federal não escutou os trabalhadores, mas temos que parabenizar a Casa Alta, que é o Senado, que acabou rejeitando essa MP, que foi uma atitude de extrema coerência dos senadores. Entendemos que precarizar os direitos dos trabalhadores não gera empregos. A Reforma Trabalhista 13.467/2017 de Michel Temer, provou isso, nós temos quase 15 milhões de desempregados”, comentou Valmor de Paula.

 

Palestra híbrida

A reunião também foi marcada pela palestra do analista político Andre Luís dos Santos, que abordou o tema ‘O contexto político para o Movimento Sindical’. Realizada de forma híbrida, a palestra pode ser acompanhada tanto pelos representantes sindicais presentes, quanto por aqueles que estavam em outras cidades, de forma online.

De acordo com o presidente da Fetiesc, Idemar Antonio Martini, os aspectos trazidos por Santos são de suma importância para o entendimento da situação política e econômica pela qual o país passa. “Temos nossas articulações para fazer, precisamos ter consciência da situação que vive o trabalhador, porque ele está nessa situação e quem são os responsáveis por isso. E tendo estas respostas, poderemos buscar soluções para voltarmos a nos reencontrarmos em um patrimônio melhor, com melhores condições de trabalho. Com certeza reuniões como esta são sempre um encontro muito produtivo para entendermos o que acontece em cada região do Estado. O departamento é uma representação bastante grande em Santa Catarina e tem o compromisso de se unir, a fim de amenizarmos o sofrimento da classe trabalhadora”, ressaltou.

Para a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, é uma grande satisfação para o Sintrivest poder sediar a reunião do Departamento Têxtil e do Vestuário, diante de tudo o que ele representa no Estado de Santa Catarina, visto que agrega um significativo número de trabalhadores e trabalhadoras. “É uma troca de experiências importante, um debate que faz parte da nossa rotina. A cada 40, 50 dias, fazemos uma análise das questões ligadas ao movimento sindical e aos direitos da classe trabalhadora. As ideias e opiniões que trocamos a respeito da situação do setor no Estado nos renovam com argumentos para as nossas próprias mesas de negociação local”, complementou.

Sintrivest dá início à Campanha Salarial 2021/2022

Assembleia reuniu trabalhadores e trabalhadoras para discussão e aprovação do rol de reivindicações que será encaminhado ao sindicato patronal nos próximos dias

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) reuniu trabalhadores e trabalhadoras da categoria na manhã e final da tarde de terça-feira, 20 de julho, em Assembleia Geral Extraordinária, que deu início à Campanha Salarial 2021/2022. Na oportunidade, a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, fez uma explanação a respeito das propostas de novas cláusulas que serão negociadas este ano, junto ao sindicato patronal, a fim de garantir melhorias aos profissionais do setor.

Segundo Marli, a prioridade do Sintrivest na negociação é garantir a renovação de todas as cláusulas já existentes na Convenção Coletiva de Trabalho e avançar em novas cláusulas e para isso foi aprovada uma gama de novas reivindicações. “A cada ano nós colocamos novos pontos a serem negociados, que visam melhorias para a categoria. Nesta assembleia, aprovamos, entre as reivindicações, a proposta de um piso salarial de R$ 1.600. Também queremos negociar um percentual de aumento real, além do índice de inflação. Entendemos que a inflação é somente reposição das perdas para o trabalhador, que teve  seu poder de compra reduzido e que agora é o momento de haver esta reposição, mas precisamos também avançar no aumento real”, explica.

A negociação salarial entre Sintrivest e sindicato patronal gira em torno, todos os anos, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, acumulado dos últimos 12 meses. É um dos índices que mede a inflação no país, junto com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ambos medidos pelo IBGE. Além do INPC, o Sintrivest pretende negociar um percentual de aumento real aos profissionais da categoria, por entender que a Campanha Salarial é o momento de as empresas demonstrarem seu reconhecimento aos trabalhadores e trabalhadoras. “O que a gente espera é a reposição das perdas e que as empresas possam dar aumento real de salário. O que viemos acompanhando e sentindo do setor, é que ele está crescendo, está contratando, está produzindo, faturando e isto é sinal de que está aquecido. Diante disso, nossa expectativa é termos êxito nas negociações. Os últimos anos foram difíceis por conta de toda a situação, mas a gente espera que consigamos avanços àqueles que diariamente estão nas empresas, produzindo uma gama de produtos”, ressalta.

 

PPR e Auxílios

Entre as cláusulas que serão encaminhadas para negociação, está a que determina a Participação nos Lucros e Resultados, como também os reajustes dos auxílios creche e farmácia, este último com a ampliação de incluir como dependentes os filhos até 14 anos.

Outra cláusula se refere a uma contrapartida por parte das empresas, ao sindicato, a fim de ser aplicada na ampliação dos benefícios sociais aos trabalhadores e trabalhadoras (atendimentos em saúde e odontologia), como também em um programa de qualificação profissional. “Muitas empresas têm vagas de emprego e não conseguem contratar porque falta mão de obra qualificada, então é o momento de fazermos essa discussão também com o sindicato patronal, para que as empresas possam investir conosco nesta questão. Ganha o trabalhador o conhecimento e ganha a empresa em contratá-lo”, analisa Marli.

O rol de reivindicações foi aprovado por unanimidade entre os trabalhadores presentes na assembleia e deve ser encaminhado ao Sindicato Patronal da Indústria do Vestuário de Brusque e Região (Sindivest) nos próximos dias. “Esperamos que no início de agosto possamos começar as negociações com o sindicato patronal, com o objetivo de finalizarmos a Campanha Salarial até a nossa data-base, que é primeiro de setembro”, complementa a presidente do Sintrivest.

 

Contribuição confederativa

Outro assunto trazido à assembleia foi a cobrança da Contribuição Confederativa. Segundo Marli Leandro, a exemplo de 2020 o sindicato não recolherá a contribuição dos trabalhadores e trabalhadoras, porém, passará a cobrar uma taxa de serviços dos profissionais do setor não filiados ao Sintrivest, sempre que necessitarem do sindicato. “No ano passado não cobramos e este ano colocamos como ponto de pauta este debate, mas novamente nossa proposta foi de não cobrarmos. Por mais que seja uma contribuição importante para a entidade sindical, já que utilizamos este recurso para ampliar benefícios aos trabalhadores, decidimos novamente pela não cobrança em 2021. Ao mesmo tempo, queremos valorizar nossos associados e associadas, os trabalhadores que realmente acreditam na força que o sindicato têm, que confiam no trabalho que aqui é realizado. Diante disso, vamos continuar atendendo os não filiados para informações, problemas de pagamento, cobrança de cálculos de rescisões erradas, falta de registro na CTPS, o não cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho entre outras questões que corriqueiramente aparecem no sindicato, mas cobraremos uma taxa sempre que eles necessitarem de nossos serviços”, informa.

Sintrivest orienta trabalhadores e trabalhadoras sobre importância da vacina contra Covid-19

Teve início nesta semana em Brusque, a vacinação dos trabalhadores das indústrias, a partir dos 18 anos, contra a Covid-19. O momento é de extrema relevância para todas as pessoas que atuam nas indústrias da cidade, conforme comenta a presidente do Sintrivest, Marli Leandro. “Gostaríamos de reforçar e orientar todos os trabalhadores e trabalhadoras a tomarem a vacina. Sem dúvida, a inclusão dos profissionais das indústrias nos grupos prioritários é muito importante, mas é preciso que cada um faça a sua parte, que procure fazer o agendamento e se imunizar nos devidos locais de vacinação. Tomar a vacina é um ato de proteção contra o mal que esse vírus vem causando em todo o mundo, e também uma forma dos trabalhadores protegerem as suas famílias”, reforça.

A presidente do sindicato enfatiza ainda que com a vacinação do maior número de pessoas, é possível retomar atividades que por enquanto, permanecem proibidas, por conta do risco de proliferação da doença. “Quanto mais pessoas imunizadas, aos poucos, voltaremos à normalidade”, reforça.

Segundo Marli, nos últimos meses o Sintrivest acompanha a questão das vacinas no país, especialmente na cidade de Brusque e região, e sempre cobrou a vacinação dos trabalhadores, que permanecem em suas atividades, com perseverança e disposição, a fim de darem sua contribuição para o país. “Já no mês de janeiro alertamos sobre a questão da vacina aos trabalhadores. Infelizmente a vacinação não avançou como esperávamos, porém, o momento agora é de buscar a imunização. Existe a preocupação recorrente com a economia, que não pode parar, com as indústrias que precisam girar e aumentar suas produções, com o comércio que precisa estar aquecido, mas para que tudo isto ocorra, é necessário ter uma população imunizada e saudável; trabalhadores vacinados contra a Covid-19, já que são eles a força trabalhadora que move o país, que produz a diversidade dos itens e produtos do Brasil. Esperamos que a vacina chegue para todos, sem demora, para que possamos trabalhar em segurança e protegidos”, complementa.

O agendamento da vacinação contra a Covid-19 em Brusque está disponível no site https://agendamentos.smsbrusque.sc.gov.br/.

 

 

Sintrivest convoca trabalhadores e trabalhadoras para Assembleia que dará início à Campanha Salarial 2021/2022

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) convoca os trabalhadores e trabalhadoras da categoria a participarem da Assembleia Geral Extraordinária, referente a Campanha Salarial 2021/2022, que será realizada no dia 20 de julho.

A reunião acontecerá em dois horários, às 9 horas e às 18 horas, a fim de garantir uma maior participação dos trabalhadores e trabalhadoras. Na pauta dos trabalhos estão:

  • Discussão e Aprovação do Rol de Reivindicações para a Campanha Salarial 2021/2022;
  • Discussão e Aprovação acerca do desconto da Contribuição Confederativa e/ou Taxa Negocial.

A assembleia será realizada na sede do sindicato em Brusque, localizada na Avenida Arno Carlos Gracher, 323. Vale lembrar que serão tomadas todas as medidas de proteção para a realização do encontro, tais como: distanciamento social, disponibilização de álcool gel e uso de máscaras.

Sintrivest entrega presentes aos Aniversariante dos Meses de abril e maio

Sandra Regina Klann e Janderson Schweigert foram os aniversariantes dos meses de abril e maio, sorteados através da Campanha Aniversariantes do Mês, realizada pelo Sintrivest. A proposta visa sortear todos os meses, dentre os sócios e sócias aniversariantes, uma pessoa, que ganhará um presente do sindicato. O objetivo da campanha é aproximar ainda mais os associados e associadas do Sintrivest, além de comemorar com eles esta data tão significativa.

Sandra é aniversariante do dia 11 de abril, data em que comemorou 39 anos. Trabalhadora da categoria do vestuário desde 2007, Sandra atua na empresa Warusky. Para ela, ser associada ao Sintrivest é muito importante, tanto na questão dos benefícios sociais, quanto na defesa dos trabalhadores. “Eu utilizo muito os serviços do sindicato, médicos, reembolsos, para mim e para meu filho e vejo como essencial. O Sintrivest é sempre muito solícito àquilo que. Sobre a Campanha dos Aniversariantes, é uma iniciativa bem interessante, um motivo a mais para estar aqui no sindicato, sempre tão atencioso”, revela.

Aniversariante do dia 1º de maio, Janderson completou 34 anos e está na categoria desde 2004. Ele atua na empresa Criacor Estamparia e ao visitar o Sintrivest, avaliou a Campanha dos Aniversariantes de forma muito positiva, sendo mais uma forma de motivar as pessoas  a participarem do sindicato. Janderson também comentou com satisfação sobre os benefícios em ser associado e sobre os serviços disponíveis na área da saúde aos sócios e seus dependentes.

Para participar da campanha Aniversariante do Mês é necessário ser associado ao Sintrivest e estar com a mensalidade em dia.

Filie-se ao sindicato! Não fique só, fique sócio do Sintrivest!

 

Sintrivest opina sobre lei que determina afastamento de gestantes de atividades profissionais presenciais

De acordo com o sindicato, empresa pode optar pela suspensão do contrato de trabalho e pagar a diferença como complemento da remuneração da trabalhadora, caso não haja formas de ela exercer a atividade profissional em domicílio

No dia 13 de maio entrou em vigor a Lei nº 14.151, que determina o afastamento de todas as gestantes de suas atividades profissionais presenciais. A medida tem em consideração o estado de emergência de saúde pública, diante da pandemia da Covid-19. Diante disso, diversas dúvidas surgiram e são alvo de questionamentos constantes por parte das trabalhadoras. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba, Marli Leandro, a lei surpreendeu até mesmo os sindicatos laborais, visto que até então só havia uma recomendação do Ministério Público do Trabalho para o afastamento das gestantes. “A Lei 14.151 é bem simples, tem apenas dois artigos, mas está gerando muitas dúvidas entre as trabalhadoras. Agora não é mais opcional o afastamento por parte das empresas, e sim obrigatório, ou seja, todas as gestantes precisam ser afastadas de suas atividades presenciais, enquanto estivermos na emergência de saúde pública”, ressalta.

Segundo Marli, o afastamento da trabalhadora é a qualquer tempo de sua idade gestacional. Além disso, a lei é clara quanto à remuneração, que não pode ser alterada. “É importante ficar bem claro que as gestantes não poderão ter prejuízo em sua remuneração, e, conforme a Lei, elas ficarão à disposição da empresa para exercer as atividades em seus domicílios, ou por meio de teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho à distância.  Quando não há essa possibilidade de trabalho remoto ou a domicílio, ela deve permanecer afastada igualmente, sem perda de sua remuneração”, enfatiza.

A presidente do Sintrivest comenta ainda que estão em vigor as Medidas Provisórias 1.045 e 1.046. A MP 1.046 trata da questão da antecipação de férias, feriados e outras situações, e a MP 1.045 trata da questão da redução da jornada e salário e da suspensão do contrato de trabalho. “No nosso entendimento e de nossa assessoria jurídica, é possível, nesse período enquanto estiver em vigor a MP 1.045, a empresa optar pela suspensão do contrato de trabalho da gestante. Neste caso, a trabalhadora vai receber do governo, pela tabela do seguro desemprego e terá uma perda de sua remuneração, logo, a empresa deverá complementar o salário da trabalhadora, cumprindo o que determina a Lei 14.151. Esta lei não é uma opção, ela obriga o afastamento das gestantes de suas atividades presenciais. Esta é a orientação que estamos dando a todas as empresas e às trabalhadoras”, complementa Marli.

Bate-Papo com a Presidente reúne profissionais no Dia da Costureira

Encontro promovido pelo Sintrivest homenageou nove costureiras e trouxe ao debate diversos assuntos de interesse da classe trabalhadora

A tarde de terça-feira, 25 de maio, ficou marcada pela realização do 1º Bate-Papo com a Presidente. Na oportunidade, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest), Marli Leandro, recebeu nove costureiras associadas, a fim de homenageá-las pela passagem do seu dia e também para debater diversos assuntos de interesse da classe trabalhadora. “A data 25 de maio celebra o Dia da Costureira e de forma simbólica o sindicato reuniu, através de sorteio, nove de nossas associadas, para este bate-papo, momento que queremos repetir a cada mês, oportunizando a participação de nossos associados e associadas”, explica Marli.

Durante o encontro, a presidente do Sintrivest enalteceu a importância das costureiras e costureiros para o mundo, para o mercado da moda, e relembrou a iniciativa do sindicato na realização do Desfile das Costureiras, cuja primeira edição aconteceu em maio de 2010. No ano passado e também agora em 2021, em razão da pandemia da Covid-19, o evento não pode ser realizado. “Para o nosso setor o Dia da Costureira e do Costureiro é uma data muito especial, que gostamos de reverenciar diante da importância que esses profissionais têm para toda nossa cidade e região. Não poderíamos deixar esta data passar em branco, então, de forma simbólica, comemoramos o dia de hoje com algumas costureiras e externamos nossos parabéns a todos os profissionais”, frisou.

Entre os assuntos abordados no Bate-Papo estiveram a pandemia da Covid-19, as dificuldades enfrentadas pelas trabalhadoras, a suspensão ou redução da jornada de trabalho em 2020, a retomada da produção e as expectativas das profissionais quanto à profissão.

As participantes também compartilharam suas histórias de vida e de trabalho, o que as motivou a ingressar na profissão de costureira e os maiores desafios. A questão da baixa valorização e reconhecimento profissional foram pontos trazidos por unanimidade entre as participantes. Apesar disso, elas permanecem firmes no caminho que decidiram traçar e levam o tema como uma luta constante.

Adriana de Souza Quaiato é costureira há 30 anos e contou com orgulho que aprendeu a profissão com a mãe, que por sua vez aprendeu com sua avó. Três décadas junto à máquina de costura teceram histórias de muita luta na vida da costureira, que no ano passado conseguiu se aposentar. Hoje, ela ainda costura com a mãe, e acredita que costurar é uma forma de arte.

Sinéia Molmestet é costureira há 26 anos. Natural de Vidal Ramos, ela cresceu na lavoura de fumo, atividade principal de seus pais, que depois de muitos anos nessa luta, se mudaram para Brusque. Na mudança, Sinéia veio junto e aprendeu a costurar em uma facção perto de sua casa, onde atuou por três anos. Depois disso, foi contratada pela empresa na qual trabalha até hoje, há mais de 20 anos. “Eu gosto de costurar, é a minha profissão e me sinto muito bem e feliz pelo meu trabalho”, comentou.

O encontro serviu ainda para demonstrar a esperança de todas as trabalhadoras associadas, por dias melhores, com mais saúde e mais valorização da profissão. “Foi um momento de muita satisfação para nós, em que conversamos, trocamos ideias e refletimos sobre a profissão. As costureiras e costureiros são muito importantes para o mundo e queremos que os profissionais se valorizem e tenham orgulho de seu trabalho”, complementa a presidente do Sintrivest.