A importância do voto

Um cidadão participativo e consciente contribui para o desenvolvimento do país

Milhares de pessoas ao redor do mundo lutaram pelo direito ao voto, e no Brasil não foi diferente. Há registros que as primeiras eleições no país ocorreram no período colonial, pouco tempo depois do descobrimento do Brasil, em 1500. Séculos depois, muita coisa mudou.
Antes, eram poucos homens que tinham direito ao voto, hoje, todo cidadão e cidadã nascidos em solo brasileiro têm esse direito, em especial desde 1988, com a promulgação da Constituição Federal e a reformulação do modelo do sistema eleitoral brasileiro, que ampliou ainda mais as garantias, deveres e direitos em relação ao voto e exercício da cidadania.
As mulheres são outro exemplo dessa conquista. Elas batalharam muito para poder exercer esse privilégio e, ainda no começo do século 20, finalmente o sistema eleitoral permitiu que elas votassem. Hoje, são maioria do eleitorado, já que de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elas representam 52,65% das pessoas aptas a votar nas Eleições de 2022, apesar da sub-representação nos espaços políticos e de poder.

Por que votar?
Votar é um ato de democracia, molda os inúmeros ambientes que vivemos, como o econômico, cultural e o social, nos afetando diretamente. Além de ser um ato de cidadania, o voto pode contribuir para o avanço de várias políticas públicas existentes no país, auxiliando a população em diferentes áreas. Permite que o povo escolha representantes engajados com toda a sociedade, melhorando, assim, a qualidade de vida dos cidadãos, de sua cidade, estado e país.
É importante ressaltar que o voto deve ser realizado de forma consciente, é a oportunidade do eleitor fazer a diferença, nas mudanças que ele deseja para o país.

O eleitor
O Brasil possui mais de 150 milhões de eleitores, de acordo com dados do TSE, mas, grande parte da população não gosta de falar sobre política, não tem interesse ou até mesmo se sentem desacreditados e desmotivados. Tal posicionamento até é compreensível, se considerarmos a atual situação econômica do país, a grande quantidade de desemprego, violência, inflação, miséria, falta de moradia, saúde e educação precárias, corrupção, entre tantos outros problemas. Devido a essas questões, o número de votos em branco e nulos podem ser expressivos, entretanto, é preciso mudar.
Desta forma, é importante que as pessoas compreendam que o voto é um instrumento de mudança política e social. É uma das mais fortes provas da soberania do povo. Por isso, é fundamental que cada eleitor busque informações concretas e verdadeiras sobre os candidatos, entenda os projetos e propostas de cada um, para que assim, conscientemente, possa fazer escolhas mais assertivas para o futuro do país.
Nesse sentido, também é fundamental que, ao votar, o eleitor opte em escolher candidatos que, se eleitos, defendam projetos de leis e a garantia de direitos que beneficiem a classe trabalhadora, que representa grande parte da população do país. Eleger candidatos que posteriormente governem por interesses próprios, ou que beneficiem apenas pequenos grupos ou uma pequena parcela da população, não irá mudar a realidade. É preciso olhar para quem os representantes do povo realmente irão governar, após eleitos.

Assim, o voto de cada um será decisivo para os próximos quatro anos e para a mudança que todos almejamos para o nosso dia a dia, com um Brasil melhor para todos.

(*Fontes:
https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2022

https://www.tre-sc.jus.br/eleicoes/tire-suas-duvidas/voto-obrigatoriedade

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/historia-das-eleicoes-no-brasil.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/o-processo-eleitoral-no-brasil-imperio.htm

https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Julho/brasil-tem-mais-de-156-milhoes-de-eleitoras-e-eleitores-aptos-a-votar-em-2022-601043

https://www.tse.jus.br/o-tse/escola-judiciaria-eleitoral/publicacoes/revistas-da-eje/artigos/revista-eletronica-ano-ii-no-5/voto-consciente-um-forte-instrumento-de-mudanca-politica-e-social

A democracia está em risco?

Entenda melhor a discussão que ganhou os noticiários em agosto

Nas últimas semanas tem sido destaque no noticiário local e nacional, a conversa em um suposto grupo de whatsapp, com a presença de grandes empresários do Brasil. No conteúdo divulgado, as mensagens endossam atitudes antidemocráticas e suscitam dúvidas sobre as eleições de 2022.
Esta denúncia veio à tona poucas semanas depois de um movimento nacional, que foi às ruas defender a democracia brasileira e o sistema eleitoral do país. Outras agendas também fizeram parte da concentração de 11 de agosto: o fim do extermínio da população negra, a defesa de empresas públicas e do serviço público, o não à privatização e à Reforma Administrativa e o pedido para que cesse as permanentes ameaças antidemocráticas feitas pelo presidente, Jair Bolsonaro.
Neste mesmo dia, foi lida em pelo menos 77 faculdades de Direito, representando 26 Estados e no Distrito Federal, a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, que já ultrapassou 1 milhão de assinaturas. O movimento envolveu intelectuais, políticos, artistas e líderes de movimentos sociais, em discursos de defesa ao Sistema Eleitoral Brasileiro, cuja segurança e confiabilidade é exemplo para o mundo.

O sindicato defende o trabalhador
Você sabia que a Reforma Trabalhista, em vigor desde 2017, pôs fim a mais de 100 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)? Ela também comprometeu a atuação do sistema sindical que, uma vez enfraquecido, tem menos condição de defender os interesses da classe trabalhadora do país.
Com o cenário econômico instável e diante de ataques constantes, os sindicatos permanecem abertos e remanejam seus recursos para manter serviços de apoio e de atendimento social ao trabalhador. Desde 2017, a média salarial caiu 8%, enquanto a inflação assumiu dois dígitos e segue em alta.
O ex-presidente Lula, novamente candidato em 2022, é sindicalista. Recentemente, em reunião com empresários de São Paulo, ele voltou a afirmar que, se eleito, terá o olhar voltado à defesa dos direitos da classe trabalhadora. Esta manifestação não é novidade: foi assim em seus oito anos de governo, que encerraram com 83% de aprovação, conforme registrou a pesquisa Datafolha, em dezembro de 2010.
Rever as perdas de direitos e de renda desde 2017 está na agenda de Lula. Em conversas recentes ele conhece o cenário que poderá assumir caso eleito, de salários estagnados, crédito caro, baixo poder de consumo e nível de atividade, elevação do desemprego, entre outros. Além disso, ele já recebeu em mãos a pauta de reivindicação, elaborada pela CUT, com o envolvimento das Centrais Sindicais. O documento foi incorporado em seu plano de governo.

(*Fontes:

https://ro.cut.org.br/noticias/fora-bolsonaro-em-defesa-da-democracia-e-por-eleicoes-livres-4c2d

http://www.fetiesc.org.br/

https://direito.usp.br/noticia/3f8d6ff58f38-carta-as-brasileiras-e-aos-brasileiros-em-defesa-do-estado-democratico-de-direito

https://www.istoedinheiro.com.br/carta-em-defesa-da-democracia-passa-de-1-milhao-de-assinaturas/

https://veja.abril.com.br/politica/lula-encerra-mandato-com-aprovacao-de-83-afirma-ibope/

https://combateafome.org.br/?utm_source=googlerg&utm_medium=search&utm_campaign=rgfome&gclid=CjwKCAjwu5yYBhAjEiwAKXk_eKD_yQW3N4L7YsRRjjM88Ntx_ex8JX2tk1nF_TixMb-K1DQ6iBBj3RoC-5oQAvD_BwE ).

Sintrivest dá início às negociações com o sindicato patronal

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest) deu início, na quinta-feira, 18 de agosto, às negociações com o sindicato patronal, para a Campanha Salarial 2022/2023.

A reunião contou com a participação da presidente do sindicato patronal, Onésia Adriana Liotto e demais integrantes do Sindivest, além da presidente do Sintrivest, Marli Leandro acompanhada de demais integrantes da diretoria do Sintrivest.

Na oportunidade foram discutidas algumas cláusulas da pauta. O próximo encontro está agendado para o dia 1º de setembro, para a continuidade das negociações.

A importância dos atos em defesa da Democracia brasileira

No último dia 11 de agosto, diversas cidades em todos os estados do país registraram manifestações em favor da Democracia. Os manifestos apresentaram leituras de cartas em favor do Estado Democrático de Direito e também do processo eleitoral brasileiro.
Os atos se deram após diversos ataques do atual presidente da república, que há tempo tenta desqualificar o sistema eleitoral brasileiro bem como as urnas eletrônicas.

O movimento, contrário à tese infundada do atual presidente, mobilizou a população que por meio de cartas e abaixo-assinados, que ultrapassaram 1 milhão de assinaturas, se manifestaram em favor da Democracia brasileira. A “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” foi uma delas. O documento, idealizado por egressos da Faculdade de Direito da USP, é apartidário e recebeu ampla adesão. A carta defende o sistema eleitoral brasileiro que vem sendo questionado às vésperas da eleição presidencial, apesar do processo eletrônico de apuração servir de exemplo de segurança e confiabilidade para o mundo.

Assim, as manifestações uniram centenas de entidades e federações empresariais, sindicais, universidades, além de artistas, lideranças políticas e representantes da sociedade civil organizada de todo o país.

Em São Paulo, mais de dez mil pessoas estiveram reunidas na Avenida Paulista. Em Santa Catarina, manifestações também ocorreram em Florianópolis e Chapecó. As manifestações defenderam a Democracia, eleições livres, “ditadura nunca mais” e a saída do atual presidente da república. Na capital catarinense, os manifestos ocorreram na sede da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e contaram com a participação de diversas lideranças sindicais e também de representantes da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc). O presidente da Fetiesc Idemar Antonio Martini, e demais integrantes da Federação participaram do ato.

A união da população em favor da democracia, bem como a conscientização sobre a importância deste modelo de governo onde o povo exerce a soberania. Afinal, a democracia é um sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas e, no caso do Brasil, diretas.
Desta forma, a democracia é fundamental para a garantia dos direitos que estão previstos na Constituição Federal, em vigor desde 1988, considerada o pacto social constitutivo da nação brasileira.

Desta forma, o Sintrivest ressalta que é preciso estar atento e consciente sobre a importância do processo eleitoral que o país irá passar em outubro deste ano, bem como sobre o papel do voto de cada cidadão, que irá eleger governantes a nível Federal e Estadual em nosso país.

Escolher candidatos que defendam a democracia, bem como os direitos já conquistados pela nação e, principalmente os que buscam também a defesa dos direitos dos trabalhadores, são fundamentais para o futuro do país.

(*Fontes:

http://www.fetiesc.org.br/

https://www.brasildefato.com.br/2022/08/11/manifestacao-reune-dez-mil-pessoas-na-paulista-contra-ataques-de-bolsonaro-a-democracia

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/noticia/2022/08/11/ato-em-defesa-da-democracia-e-do-sistema-eleitoral-reune-artistas-juristas-empresarios-professores-no-brasil.ghtml

https://www.istoedinheiro.com.br/carta-em-defesa-da-democracia-passa-de-1-milhao-de-assinaturas/

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-08/sp-ato-pela-democracia-reune-intelectuais-empresarios-e-politicos

https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/08/11/santa-catarina-tem-atos-em-defesa-da-democracia.ghtml

https://www.nsctotal.com.br/noticias/fotos-atos-pela-democracia-se-espalham-em-cidades-de-todo-o-pais ).

Deflação? Não se engane…

 

 

Apesar da queda nos valores de energia elétrica e dos combustíveis, em julho, alimentos registraram alta de 25%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta semana os resultados do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho. Conforme a pesquisa, houve queda de 0,68% no valor do índice, a chamada “deflação”, considerada a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em 1980.

A deflação de 0,68% no IPCA de julho se deve, principalmente, a alguns insumos que registraram queda em seus valores, como o preço dos combustíveis (-14,15%), além da tarifa de energia elétrica residencial (-5,78%). De acordo com especialistas, as quedas nos valores de ambos ocorreram por conta do corte de impostos, como o ICMS, aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, em um projeto de lei no mês de junho.

“Em julho, a Petrobras anunciou uma redução de 20 centavos no preço médio do combustível vendido para as distribuidoras. Além disso, tivemos a Lei Complementar 194/22, sancionada no final de junho, que reduziu o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações”, comenta o gerente da Pesquisa, Pedro Kislanov, conforme informações da Agência Brasil.

O projeto de lei complementar aprovado também é analisado por especialistas como uma estratégia de campanha do atual Governo Federal, já que foi colocado em votação meses antes das eleições.

Além disso, em relação aos combustíveis, por exemplo, conforme matéria veiculada no portal de notícias da Exame, mesmo “se mantida a política de equiparar o preço nacional ao preço internacional, tanto gasolina quanto diesel terão de ser aumentados em breve nas refinarias da Petrobras, o que reduziria o efeito do desconto nos impostos”. Da mesma forma, outros especialistas acreditam que a medida pode até conter o aumento dos combustíveis neste ano, entretanto os mesmos devem voltar a subir em 2023.

Desta forma, ainda não há o que comemorar, já que apesar da queda do preço em alguns itens no mês de julho, diversos outros também tiveram altas nos preços, em especial itens do setor de alimentos e bebidas. Ou seja: dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, dois apresentaram deflação em julho, enquanto os outros sete tiveram alta de preços.

Na alimentação, por exemplo, o maior impacto no índice do mês veio do leite longa vida, consumido por centenas de famílias, teve aumento de 25,46%. Os preços deste produto já haviam subido 10,72% no mês anterior, em junho. Além disso, os preços de alguns derivados, como o queijo (5,28%), a manteiga (5,75%) e o leite condensado (6,66%) também subiram, impactando assim diretamente a vida de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

Mais uma vez o Sintrivest reforça que é necessário que o trabalhador entenda e se conscientize sobre a atual situação econômica, sobre as perdas que têm ocorrido, sobre a importância da atuação dos sindicatos na preservação de seus direitos e como é possível mudar essa realidade, por meio da conscientização e do processo eleitoral que ocorrerá em outubro deste ano.

Saiba mais
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de junho a 28 de julho de 2022 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de maio a 29 de junho de 2022 (base).

(*Fontes:

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/34579-ipca-tem-queda-de-0-68-em-julho

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-08/ipca-tem-deflacao-de-068-em-julho-menor-taxa-da-serie-historica

https://exame.com/brasil/icms-combustiveis-novas-regras/

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/08/09/brasil-tem-deflacao-de-068percent-em-julho-a-primeira-em-mais-de-dois-anos.ghtml

https://www.cnnbrasil.com.br/business/entenda-o-que-e-deflacao-registrada-no-brasil-pela-1a-vez-em-mais-de-dois-anos/ )

Renda média do trabalhador cai 5,1% no 2º trimestre de 2022

Como forma de orientar os trabalhadores e trabalhadoras sobre os impactos econômicos do que têm ocorrido no país, como a perda de renda, inflação, entre outros, e como isso afeta diretamente no dia a dia da classe trabalhadora, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest) compartilha novamente algumas informações a respeito desses assuntos.

Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na última sexta-feira, 29 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda média dos trabalhadores brasileiros teve queda de mais de 5% no segundo trimestre do ano (março a maio), comparado ao mesmo período em 2021. O valor é equivalente a R$ 142,00.

Da mesma forma, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, também apontam que houve uma queda de 5,6% no salário médio de contratação no país, em comparação com o mesmo período do ano passado. O estudo avalia as admissões de empregos com carteira assinada.

Segundo o Governo Federal, no mesmo período foram criados 277 mil empregos com carteira assinada. Da mesma forma, dados da Pnad indicam que a taxa de desemprego, de 9,3%, foi a menor para segundos trimestres desde 2015.

Apesar disso, mesmo com o aumento do número de empregos no país, os trabalhadores foram impactados, já que tiveram a perda de poder de compra, com a diminuição do salário médio e com os impactos do alto valor da inflação no país. Além do que, mais de 10 milhões de brasileiros ainda estão desempregados.

Além da queda na renda, também houve recorde histórico em relação ao trabalho precário, que atingiu 39,3 milhões de brasileiros neste segundo trimestre. Comparado ao trimestre anterior, também foi registrado um crescimento de 2,8% na taxa de informalidade, ou seja, mais 1,1 milhão de pessoas a mais atuando com trabalhos precários e sem direitos trabalhistas.

Mais uma vez o Sintrivest reforça que é necessário que o trabalhador entenda e se conscientize sobre a atual situação econômica, sobre as perdas que têm ocorrido, sobre a importância da atuação dos sindicatos na preservação de seus direitos e como é possível mudar essa realidade, por meio da conscientização e do processo eleitoral que ocorrerá em outubro deste ano.

(*Fonte:
https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2022/07/29/renda-media-do-trabalhador-cai-51percent-no-2o-trimestre-diz-ibge.ghtml

https://www.estadao.com.br/economia/desemprego-segundo-trimestre-2022/

https://horadopovo.com.br/numero-de-brasileiros-no-trabalho-precario-e-recorde-e-renda-cai-diz-ibge/

https://economia.ig.com.br/2022-07-05/emprego-cresce-renda-media-cai.html

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/07/desemprego-recua-para-93-e-atinge-101-milhoes-no-brasil.shtml )

Sintrivest participa do lançamento da “2ª Corra Por Elas”

Corrida promovida pela AmpeBr e demais entidades parceiras acontece em novembro em Brusque e terá sua renda revertida para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque e para o projeto Pernas Solidárias

Na última sexta-feira, 29 de julho, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest) participou do Lançamento da “2ª Corra Por Elas”. Realizado pela Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (AmpeBr), em parceria com o Rotary Club de Brusque e o jornal O Município, a corrida, será realizada no dia 27 de novembro, em Brusque, e terá 75% do valor arrecadado voltado para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque (RFCC) e 25% para o projeto Pernas Solidárias, que também irá participar do evento com seus atletas especiais.

Presença do Sintrivest
Em 2019 o Sintrivest participou da 1ª edição do evento. Na oportunidade foram mais de mil participantes inscritos nas modalidades da competição, de 5km e 10km, e que reverteram o valor de R$ 35.095,05 doado para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque.
Neste ano, novamente o Sintrivest estará presente no evento e irá incentivar trabalhadores a se motivarem e marcar presença na corrida, em prol da Rede Feminina de Brusque e do Pernas Solidárias.
“Vamos buscar um número ainda maior de trabalhadores e associados do Sintrivest a participarem desta edição. É um prazer estar aqui e queremos muito colaborar, pois quanto maior o número de inscritos, maior será o valor arrecadado e revertido para as entidades. Que possamos atingir o número máximo de 1.500 inscritos”, comentou a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, durante o lançamento, que ocorreu na sede da AmpeBr e contou com a presença de diversas entidades e empresas parceiras.

Largada
A corrida será realizada no dia 27 de novembro, domingo, e terá saída do SESC, com largadas às 7h, para 5km e 10km individual, masculino e feminino. Já às 7h10 acontece a largada da caminhada, de 3km. Também haverá a corrida kids, que terá percurso definido conforme as idades das crianças participantes. A empresa responsável pela execução do evento será a DTO Sports.
As inscrições estarão disponíveis a partir dos próximos dias no site ticketsports.com.br, com vendas para 1º e 2º lote, e também poderão ser feitas: na AmpeBr, Autoescola Diplomata, Radus Diagnóstico por Imagem, Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque, Jornal O Município, Calçados Gevaerd (em Brusque e Guabiruba) e nas assessorias/grupos de corridas. As expectativas da organização são de que o evento possa ter 1.500 participantes.

Premiação
A premiação do 2º Corra Por Elas será para os cinco primeiros colocados na categoria geral (5km e 10km), tanto masculino como feminino, com troféus. Da mesma forma, serão premiados os colocados do 1º ao 5º lugar por idades (de cinco em cinco anos), que também receberão troféus. Já os participantes da caminhada irão ganhar medalhas de participação, assim como os da corrida kids.
Além disso, empresas e entidades que levarem o maior número de participantes inscritos também serão premiadas, bem como as assessorias/grupos de corrida. Os troféus, assim como as medalhas para a caminhada e para a corrida kids, serão doados pela Calçados Gevaerd. Já as medalhas para os 5km e 10km serão diferenciadas.

SERVIÇO
2ª Corra Por Elas
-Dia 27 de novembro, domingo
-Percurso de 5km e 10km individual (masculino e feminino), 3km de caminhada e corrida kids
-Saída da sede do SESC de Brusque
-Realização: AmpeBr, Rotary Club de Brusque e jornal O Município
-Inscrições disponíveis no site (nos próximos dias): ticketsports.com.br

*1º lote (disponível até 10/10)
-Corrida (5 e 10km): R$ 70,00 + taxas de comodidade
-Caminhada: R$ 35,00 + taxas
-Idosos: R$ 35,00 + taxas
-Kids: R$ 10,00 + taxas

Para assessorias e empresas, com grupos de mais de 10 atletas:
-Corrida (5 e 10km): R$ 60,00
-Caminhada: R$ 35,00
-Idosos: R$ 35,00
-Kids: R$ 10,00

*2º lote (disponível até 25/10)
Acréscimo de 10% em todas as modalidades. Após a data, caso ainda haja disponibilidade de vagas, não será garantido todos os tamanhos de camisetas

As Inscrições também podem ser realizadas nos seguintes locais:
-AmpeBr
-Autoescola Diplomata
-Radus Diagnóstico por Imagem
-Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque
-Jornal O Município
-Calçados Gevaerd (em Brusque e Guabiruba)
-Nas assessorias/grupos de corridas
-Caso as inscrições atinjam o número de 1.500 atletas, as mesmas serão encerradas.

-Mais informações: (47) 9 9187-8378 (com Irajá).

 

O que a Guerra da Ucrânia tem a ver com a economia brasileira?

Iniciado em fevereiro deste ano, o conflito entre a Ucrânia e a Rússia tem sido noticiado diariamente. O combate entre os países e seus apoiadores não envolve o Brasil diretamente, entretanto tem causado impactos na economia brasileira e também em outros países, e, em especial, no bolso dos trabalhadores.
Isso porque a guerra tem influenciado diretamente na inflação mundial, em especial neste período de retomada pós pandemia.

Para o Brasil, um dos principais impactos tem sido o aumento na alta dos combustíveis, por conta do aumento do valor do barril do petróleo e também do gás natural. Consequentemente, os demais setores acabam sendo impactados também, como o segmento de alimentos, além do câmbio.
Um dos impactos é na alta no valor do trigo, já que tanto a Rússia como a Ucrânia são grandes produtoras mundiais. Assim, o pãozinho francês, por exemplo, acaba sofrendo impactos e tendo seu preço elevado.

De acordo com informações da Agência Brasil, a Rússia é o maior produtor mundial de fertilizantes, itens que também são afetados pelo petróleo mais caro. Atualmente, o Brasil compra 20% dos fertilizantes do mercado russo. O aumento do diesel também interfere indiretamente no preço da comida, ao ser repassado por meio de fretes mais caros.

Além disso, sanções contra a Rússia estabelecidas por conta da guerra também devem promover um aumento generalizado dos preços.
Desta forma a inflação do país, que já está elevada, acaba sendo impactada pelo conflito, bem como o aumento em diversos produtos consumidos diariamente pela população brasileira.

Mais uma vez o Sintrivest reforça que é necessário que o trabalhador entenda e se conscientize sobre a atual situação econômica do Brasil, sobre as perdas que têm ocorrido, bem como sobre a importância da atuação dos sindicatos, assim como também a participação dos trabalhadores junto a estas instituições, tanto nos momentos de negociação coletiva, como nas assembleias e demais ações.
Da mesma forma, o Sintrivest reforça em como é possível mudar essa realidade, por meio da conscientização sobre a valorização dos direitos dos trabalhadores e do processo eleitoral que ocorrerá em outubro deste ano.

(*Fontes:
https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2022/03/18/entenda-como-a-guerra-entre-russia-e-ucrania-afeta-o-brasil-efeitos-economia-politica-bolsonaro.html

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-02/guerra-entre-russia-e-ucrania-pode-impactar-inflacao-e-pib-no-brasil

https://jcconcursos.com.br/noticia/brasil/entenda-como-guerra-na-ucrania-pode-afetar-o-seu-bolso-92593

https://www.cnnbrasil.com.br/business/como-a-invasao-russa-a-ucrania-pode-afetar-a-economia-do-brasil/).

A volta da fome no Brasil

Mais de 33 milhões de brasileiros não têm o que comer no país. Aumento dos preços e impactos econômicos afetam a insegurança alimentar

Como forma de orientar os trabalhadores e trabalhadoras sobre os impactos econômicos do que têm ocorrido no país, e como isso afeta diretamente no dia a dia da classe trabalhadora, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest) compartilha novamente algumas informações a respeito desses assuntos.
Uma pesquisa divulgada no mês de junho, pelo 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), revelou 33,1 milhões de pessoas passam fome no país. A falta de alimento na mesa dos brasileiros não havia sido registrada desta forma desde a década de 1990.

Insegurança alimentar
De acordo com dados da pesquisa, apenas quatro a cada dez famílias conseguem acesso pleno à alimentação. Além disso, mais 58% dos brasileiros convivem com a insegurança alimentar em algum grau, seja leve, moderado ou grave (fome), sendo mais de 125 milhões de pessoas em algum grau de insegurança alimentar.
Conforme os índices divulgados, são 14 milhões de novos brasileiros em situação de fome em pouco mais de um ano, já que a pesquisa feita em 2020 apontava que a fome no país tinha voltado para patamares equivalentes aos de 2004.
“A continuidade do desmonte de políticas públicas, a piora no cenário econômico, o acirramento das desigualdades sociais e o segundo ano da pandemia da Covid-19 tornaram o quadro desta segunda pesquisa ainda mais perverso”, destacam as informações da Rede.
Tudo isso aliado ao aumento da inflação, a falta de crescimento do país, a perda de renda dos trabalhadores, aumento do desemprego, e demais fatores.
“Em nenhum momento da história do Brasil, pelo menos que se tenha registro, o Brasil cresceu tão pouco. A consequência disso é o empobrecimento recorde da população, com tantas pessoas em situação de miséria e fome, com taxa de desemprego de cerca de 10% e uma pobreza generalizada. Curiosamente, ao mesmo tempo que se tem esse processo empobrecimento, que representa uma estagnação, uma recessão econômica, se tem uma inflação crescente, significativa. E os trabalhadores, que são a maioria da população, são os mais impactados”, comenta também o técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), José Álvaro.

Retrocesso
De acordo com dados do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), os números divulgados pela pesquisa apontam um cenário de retrocesso. “Vimos cenas horripilantes, como a ‘fila dos ossos’, algo inaceitável para um país como o Brasil, que já foi referência no combate à fome. Devemos voltar nossa atenção para o fortalecimento das políticas públicas, com ações efetivas que garantam a segurança alimentar e nutricional da população”, destaca o presidente do Conselho (CFN), Élido Bonomo, que também lembra que desde 2010, o Direito Humano à Alimentação Adequada está previsto na Constituição Federal.

A pesquisa divulgada pela Rede Penssan foi realizada entre novembro de 2021 e abril de 2022, em 12.745 domicílios de 577 municípios, nos 26 estados e no Distrito Federal.

Conscientização
Mais uma vez o Sintrivest reforça que é necessário que o trabalhador entenda e se conscientize sobre a atual situação econômica, sobre as perdas que têm ocorrido, os impactos das mesmas e também sobre a importância da atuação dos sindicatos que os representam, em prol da preservação de seus direitos. Além disso, o Sintrivest reforça em como é possível mudar essa realidade, por meio da conscientização sobre a valorização dos direitos dos trabalhadores e do processo eleitoral que ocorrerá em outubro deste ano.

(*Fontes:
https://pesquisassan.net.br/2o-inquerito-nacional-sobre-inseguranca-alimentar-no-contexto-da-pandemia-da-covid-19-no-brasil/

https://www.istoedinheiro.com.br/fome-atinge-33-milhoes-de-pessoas-no-pais-mesmo-numero-do-inicio-da-decada-de-90/

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/06/08/inseguranca-alimentar-33-milhoes-passam-fome-no-brasil-diz-pesquisa.htm

https://www.cfn.org.br/index.php/noticias/pesquisa-revela-que-a-fome-avanca-no-brasil-e-atinge-331-milhoes-de-pessoas/ ).

 

Trabalhadores vestuaristas aprovam rol de reivindicações para Campanha Salarial de 2022

Assembleia de Elaboração de Pauta do Sintrivest discutiu itens e contou com uma palestra sobre economia

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest) realizou no sábado, 16 de julho, em sua sede, a Assembleia de Elaboração de Pauta, para a Campanha Salarial de 2022. Na oportunidade trabalhadores e trabalhadoras da categoria aprovaram o rol de reivindicações, que nos próximos dias serão encaminhados ao sindicato patronal, para início das negociações. “Foi um momento muito importante com a classe trabalhadora, tivemos uma aprovação positiva e esperamos desde já ter êxito nessa negociação para garantir um bom reajuste a todos aqueles e aquelas que produzem as riquezas e o lucro das empresas do setor vestuário da nossa região”, comentou a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.

Itens aprovados
Entre os itens aprovados pelos trabalhadores durante a assembleia está o reajuste baseado nas perdas acumuladas dos últimos 12 meses (valor que será calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – o INPC, que é um dos itens que também calcula a inflação), mais 5% de aumento real. O valor do reajuste pelo INPC ainda será definido, pois é necessário aguardar o fechamento do índice dos meses de julho e agosto.
Durante a assembleia os trabalhadores aprovaram também o valor do piso salarial inicial de R$ 1.900,00, entre outras cláusulas que agregam para o salário, como a cesta básica, a participação de lucros e resultados, e a questão de abono. “São itens importantes, que irão agregar em qualidade de vida para os trabalhadores e trabalhadoras”, comentou Marli.
Assim, o sindicato irá buscar os itens aprovados pelos trabalhadores, bem como garantir a renovação das demais cláusulas que já compõem a Convenção Coletiva de Trabalho. “Sempre solicitamos ao sindicato patronal que já no começo de agosto possamos dar início a essas reuniões para discutir sobre toda Convenção Coletiva, que tem a data base em 1º de setembro, para que até lá possamos ter tudo definido”, completou a presidente do Sintrivest.

Palestra
Além da assembleia também foi realizada uma palestra com o técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), José Álvaro, a respeito de como se apura a Inflação e o INPC, bem como os impactos de ambos no dia a dia da classe trabalhadora.
De acordo com o especialista, o objetivo da palestra foi apresentar um panorama geral a respeito do assunto, esclarecer algumas dúvidas para que os trabalhadores possam compreender melhor a situação econômica do país. “A inflação é um dos principais problemas na economia, especialmente em países como o Brasil, que são subdesenvolvidos. Hoje o mundo vive uma situação de baixo crescimento e inflação alta. No Brasil não é diferente, onde chamamos esse fenômeno de ‘estagflação’, que é ter um índice inflacionário relativamente alto e uma economia estagnada ao mesmo tempo, já que desde 2016 a média do crescimento do nosso PIB tem sido muito baixa. Ou seja, em nenhum momento da história do Brasil, pelo menos que se tem registro, o país cresceu tão pouco”, comentou.
Com a alta da inflação e o crescimento do país de forma lenta, o técnico do DIEESE destacou o cenário de empobrecimento da população do país, sendo atualmente mais de 33 milhões de pessoas que passam fome e cerca de 120 milhões de pessoas vivendo em insegurança alimentar. “Também temos uma taxa de desemprego de aproximadamente 10% e uma pobreza generalizada. Curiosamente, ao mesmo tempo que se tem esse processo empobrecimento, que representa uma estagnação, uma recessão econômica, se tem uma inflação crescente, significativa. E os trabalhadores, que são a maioria da população, são os mais impactados com isso”, comentou.
Além disso, Álvaro também falou sobre como é feito o cálculo da inflação, o que nem sempre é uma informação clara para os trabalhadores. “O objetivo foi explicar, trazer informações às pessoas que têm essa sensação de que a inflação está mais alta, e está mesmo. Enquanto os preços em geral aumentaram 11% em 12 meses, alguns alimentos chegaram a aumentar 20% em determinadas regiões, ou até mais do que isso. Sem contar nos demais produtos, como os combustíveis, onde os preços dispararam”, completou.
Por fim, o técnico do DIEESE destacou o papel fundamental dos sindicatos na preservação dos direitos conquistados em prol dos trabalhadores, que dentro das circunstâncias têm buscado as melhores condições nas negociações em suas categorias. “Se não houvessem os sindicatos, a questão do empobrecimento seria muito mais drástica no país. Por isso reputo a importância do sindicato para defender os direitos dos trabalhadores, como a busca pelo acordo coletivo, que repasse pelo menos inflação e obtenha a preservação das demais cláusulas”, completou.

Ao final do evento, os associados participantes também concorreram a diversos sorteios de brindes. Além disso, foi servido um delicioso cachorro-quente, bem como realizada recreação para as crianças presentes, cujos pais estiveram na assembleia.