Sindicatos e entidades lançam 10º Desfile das Costureiras e Costureiros

Evento será realizado no dia 26 de maio, em Brusque, e reunirá na passarela 70 profissionais da costura

 

Foi realizado na manhã desta quarta-feira, 3 de maio, o lançamento do 10º Desfile das Costureiras e Costureiros, que este ano terá como tema ‘Calma na Alma’ e levará 70 profissionais da costura, à passarela que será montada na Sociedade Esportiva Bandeirante, na noite de 26 de maio.

O lançamento reuniu as entidades realizadoras da décima edição no auditório do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest), idealizador do projeto que teve início no ano de 2010 e que, ao longo do tempo, agregou mais parceiros que hoje organizam em conjunto o evento, que são o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Brusque e Região (Sindivest), o Centro Universitário de Brusque (Unifebe), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e a Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (AmpeBr).

A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, ressalta que é uma satisfação para o sindicato anunciar a realização da décima edição do Desfile das Costureiras, que nasceu com o propósito de homenagear os profissionais da costura, fundamentais para o setor da moda. “É uma honra realizarmos este evento e prestar esta homenagem a esta profissão fundamental para a humanidade. Ficamos felizes em ver que o Desfile das Costureiras deu certo e que ao longo dos anos reuniu este grupo de seis entidades, todas muito parceiras tanto no que diz respeito ao evento, como no fomento à profissionalização da mão de obra. São entidades que trabalham com cursos técnicos, graduação de design de moda, o sindicato dos trabalhadores dando amparo aos profissionais e o sindicato patronal também fazendo seu papel junto às indústrias. São importantes parcerias, já que todos os costureiros e costureiras da região passam pelos cursos destas entidades e pelos sindicatos, em algum momento de sua formação e exercício da profissão”.

Para a diretora financeira do Sindivest, Rita Cassia Conti, a valorização da profissão das costureiras e costureiros é motivo de alegria para todas as entidades envolvidas no projeto. “Nossa indústria é a que tem a maior empregabilidade, então existe uma valorização muito grande do ser humano. A cadeia têxtil, principalmente a confecção no final, é a indústria que mais emprega, isso em nível mundial. E aqui, em Santa Catarina, nós ainda somos um dos maiores empregadores. Então é muito importante saber que a indústria está presente no evento, para valorizar a categoria das costureiras e costureiros”, enfatiza.

 

Reconhecimento e oportunidade

Nesta edição do Desfile, serão 70 profissionais da costura, sendo oito deles, alunas do programa Menor Aprendiz, do Senai de Brusque. “São jovens que despertam para o nosso setor, para a indústria da confecção. Eles estão alocados no Senai costurando, aprendendo e assim que se formarem, já estarão prontos para o mercado de trabalho. A cada ano, mais de 100 jovens aprendizes se formam no município e para nós, é muito importante esta entrega, este fomento de mão de obra”, complementa Rita.

Segundo Paulo Mazera, supervisor de educação do Senai, a instituição possui hoje cerca de 100 alunos dos cursos de confeccionador de moldes e roupas, e desenhista de produto de moda, todos envolvidos com o processo de criação dos looks que estarão na passarela. “A ideia de trazer as estudantes do Menor Aprendiz para o Desfile, é de justamente lembrarmos que estamos formando profissionais que daqui há um ano, estarão prontos para o mercado de trabalho nesta área tão necessária à nossa indústria, como também incentivar àqueles que desejam se desenvolver na área da costura”, frisa.

A coordenadora do Curso de Design Moda da Unifebe, Jô Rosa, comenta que os looks que estão sendo criados pelos acadêmicos, estão sendo estudados por meio do escritório de moda e vestuário e sob a supervisão de três professoras. “Teremos sete looks no desfile deste ano, com sete acadêmicas que são costureiras e atuam em empresas de confecção de Brusque e região e conseguimos uma parceria com a empresa Aradefe Malhas, para confeccionar estes looks. É uma forma de reconhecermos esta profissão tão importante, homenageando acadêmicas que já atuam no mercado de trabalho e que hoje buscam graduação em design de moda”, explica.

Para o coordenador de cursos do Senac, Edison Correa, a participação da instituição no Desfile enaltece o compromisso de formação profissional neste setor. “Nós enquanto entidade formadora, com um grande número de alunos capacitados pelo curso de costureiro a cada ano, é uma satisfação poder ser parceira do evento e envolver nossos alunos em todo processo criativo, valorizando esta profissão tão importante para a região”, completa.

Além dos looks que serão desenvolvidos pelos alunos do Senai, Senac e acadêmicos da Unifebe, haverá looks que serão confeccionados pelos alunos do Curso de Costura da AmpeBr, looks cedidos por empresas da região, e looks produzidos pelos próprios profissionais.

O 10º Desfile das Costureiras e Costureiros recebe o apoio da Federação das Indústrias de Santa Catarina, do Sebrae SC e da Sociedade Esportiva Bandeirante.

 

Sintrivest participa de ação em alerta à saúde e segurança no trabalho

Dirigentes sindicais filiados ao Fórum Sindical de Brusque conversaram com trabalhadores e trabalhadoras no Centro da cidade

 

O Sintrivest marcou presença na quinta-feira, 27 de abril, junto ao Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e Região (Fórum Sindical) em ação na Praça Barão de Schneéburg e no Terminal Urbano Balthazar Bohn, no Centro de Brusque, que teve como propósito alertar a população, trabalhadores e trabalhadoras quanto à saúde e segurança nos ambientes de trabalho.

Segundo a coordenadora do Fórum e presidente do Sintrivest, Marli Leandro, a ação faz parte do Movimento Abril Verde, realizado em todo o Brasil e que em Brusque, passou a ser lei em 2015 ((Lei nº 3943/2015).

O objetivo do Movimento é sensibilizar trabalhadores, empresários, sindicatos e governos sobre a necessidade de se investir em políticas e práticas que garantam um ambiente de trabalho seguro e saudável. Além disso, busca-se chamar a atenção para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, que muitas vezes são evitáveis. O movimento ainda lembra o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho, celebrado no dia 28 de abril.

“Infelizmente temos um alto índice de acidentes e doenças do trabalho em nosso país, em Santa Catarina e precisamos fazer esta reflexão e trazer à tona este debate para que as empresas, os empregadores, possam se conscientizar cada vez mais da importância do cuidado, da prevenção, de estar inclusive qualificando essa mão de obra, fazendo todas as campanhas previstas nas Normas Regulamentadoras (NRs), seguindo o que está previsto nas NRs que tratam da questão de saúde e segurança no local de trabalho, fazendo os treinamentos adequados dentro das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas). Sem dúvida este tema precisa ter atenção não só no mês da Campanha Abril Verde, mas é algo que deve ser observado constantemente, para que possamos reduzir esses números de acidentes e doenças do trabalho que temos em nosso país, estado e inclusive em nossa cidade”, ressalta Marli.

A ação contou com a presença de dirigentes de todos os sindicatos filiados ao Fórum Sindical e foi realizada também com os trabalhadores do comércio do Centro da cidade. “Estivemos das 9h às 15 horas na praça central da cidade, conversando com as pessoas que por lá passaram, conversando com os trabalhadores do comércio, deixando material nas lojas do comércio. Estivemos também no Terminal Urbano, conversando e alertando as pessoas da importância do cuidado, da prevenção, desse tema na vida de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Foi um dia importante e vamos continuar entregando este material que produzimos nos locais de trabalho e também nos sindicatos”, enfatiza a coordenadora do Fórum.

 

Números de acidentes

De acordo com dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – SmartLab, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), entre 2012 e 2022, 25.492 mil trabalhadores morreram em decorrência de acidentes de trabalho no Brasil.

Neste mesmo período, foram registradas mais de 6 milhões de Comunicações de Acidentes de Trabalho (CAT), isso de trabalhadores com Carteira Assinada sem contar a cifra de trabalhadores que ainda trabalham na informalidade.

No município de Brusque, neste período de 10 anos, foram notificados 8.977 acidentes de trabalho, ou seja, quase nove mil trabalhadores e trabalhadoras se acidentaram na cidade, durante o exercício de sua profissão.

 

CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA

O Sintrivest convoca associados e associadas para Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 4 de maio, quinta-feira, no auditório do sindicato.
Na Ordem do Dia, está a análise, discussão e aprovação das peças que compõem a Prestação de Contas relativas ao Exercício de 2022.

A Assembleia será realizada em dois horários, a fim de oportunizar a participação dos associados e associadas:
Manhã – 9h
Noite – 18h30

Você viu? Cesta básica teve leve queda no último mês

R$ 607,70 foi o custo dos 13 itens básicos e suas respectivas quantidades, para alimentar um adulto no município, no último mês

 

A cesta básica no município de Brusque voltou a apresentar redução em seu custo, conforme pesquisa realizada pelo Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e Região (Fórum Sindical), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e com o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis (Sintrafite). O valor total de R$ 607,70 foi o custo apontado pelos estudos, para alimentar um adulto com os treze itens básicos que integram a cesta, e suas respectivas quantidades.

Cinco itens apresentaram aumento na variação mensal, com máxima de 7,62% para o tomate, seguido da banana (2,32%) e do feijão (1,16%). Carne e café completam a lista dos que tiveram elevação no valor, com variação de 0,46% e 0,14%, respectivamente.

Já os demais oito itens que fazem parte da cesta básica, apresentaram redução no valor, com destaque para a batata (-16,56), óleo (-6,39%) e o leite (-2,45), que havia sido o vilão no mês anterior.

No total a cesta básica no município de Brusque teve uma redução de 0,11%. Os R$ 607,70 representam 50,46% do valor do salário mínimo nacional líquido, que é de R$ 1.204,35.

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Sintrivest participa do 8º Encontro Estadual de Mulheres Trabalhadoras da NCST

Evento reuniu cerca de 60 lideranças esta semana em Itapema, e contou com o apoio da Fetramesc

A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, participou ao lado de dirigentes sindicais das mais diversas categorias e municípios catarinenses esta semana, do 8º Encontro Estadual de Mulheres Trabalhadoras da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), promovido no auditório da Fetiesc, em Itapema. O evento, que contou com o apoio da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Santa Catarina, proporcionou às participantes uma verdadeira imersão sobre os desafios da mulher na busca por mais direitos, igualdade, inserção na política e avanços nas mais diversas lutas travadas diariamente.

Oito temas foram explanados durante o evento, realizado na quarta e quinta-feira, 22 e 23 de março, por um time de lideranças femininas do estado e país.

No primeiro dia do evento, a diretora da Secretaria Nacional para Assuntos da mulher NCST e da CNTI, Sônia Maria Zerino da Silva, abordou como tema ‘A Participação da Mulher na Política e na Organização Sindical’, abrindo o debate com as dirigentes sindicais.  Kátia Cristina Rodrigues da Silva, diretora de Assuntos da Mulher e de Gêneros da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), falou sobre a ‘Mulher Sindicalista’, enaltecendo a importante atuação das mulheres enquanto lideranças em suas categorias. Já a médica Dra. Thaís Rodrigues Zanatta, trouxe o tema ‘A Saúde da Mulher’, este olhar atento que deve-se ter para os cuidados consigo própria, estando bem para permanecer atuante.

Na quinta-feira, a palestra de abertura foi com a deputada federal catarinense, Ana Paula Lima, que falou sobre ‘Políticas Públicas para Mulheres’. Ela contou sobre sua trajetória política, como se inseriu em um meio que sempre foi muito masculino e até mesmo negado às mulheres a participação. Ressaltou que as mulheres são hoje a maioria da população brasileira e que estão sub-representadas na política, ou seja, são apenas 17% no Congresso Nacional. “Não queremos ser mais nem menos, queremos igualdade”, ressaltou.

 Lutas e projetos

A deputada enfatizou ainda o número de crimes contra as mulheres, que tiveram uma crescente nos últimos anos, como os casos de violência doméstica e feminicídio. “Santa Catarina é o décimo estado da federação que mais mata mulheres. No ano passado, 56 mulheres perderam a vida no estado, vítimas de companheiros ou ex-companheiros”, frisou.

Em contrapartida, Ana Paula anunciou os projetos que estão sendo discutidos no atual governo e os benefícios às mulheres do estado e de todo o país. Entre as medidas, está o Projeto de Lei do Ministério do Trabalho e Emprego em parceria com o Ministério da Mulher e Casa Civil, para garantir o pagamento pelo empregador de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função. O projeto foi assinado pelo presidente Lula e encaminhado no início do mês de março para aprovação no Congresso Nacional.

Outro projeto aprovado este ano, citado pela deputada, amplia o direito da mulher de ter acompanhante nos atendimentos realizados em serviços de saúde públicos e privados, com ou sem necessidade de sedação.

“Ao longo da história, todas as conquistas das mulheres foram difíceis. A começar pelo voto, lá em 1938, até os dias de hoje. Temos que avançar muito mais. Queremos que as mulheres sejam tratadas com dignidade, onde elas forem. Por isso eu peço, não me deixem sozinha, quero levar para o Congresso as pautas das mulheres e dos trabalhadores”, afirmou.

Na sequência dos trabalhos, a advogada trabalhista, Dra. Albaneza Tonet, abordou a temática a ‘Importância Social do Trabalho Feminino’, inclusive exemplificando com alguns casos defendidos em sua carreira.

Como última proposta do Encontro, a terapeuta e assistente social Alessandra Bombassaro, promoveu uma vivência com as mulheres de reconexão com o ser e com a natureza, despertando sentimentos, emoções, conexão entre as mulheres e concluindo o ciclo na área e águas do mar de Itapema.

“Foi um evento importante, com a presença de grandes palestrantes, entre elas a deputada federal Ana Paula Lima, que nos trouxe informações acerca de projetos que estão tramitando no Congresso Nacional e que beneficiam políticas públicas para as mulheres, como também o compromisso dela com a luta em defesa das mulheres da classe trabalhadora. Tivemos um momento em que a deputada ouviu as nossas reivindicações e essa troca é sempre muito rica. De forma geral foi um encontro que nos trouxe muita informação, pois estivemos com mulheres vindas de várias partes do estado, o que reforça a importância dessa união do movimento sindical, das mulheres trabalhadoras em prol de garantir sempre mais qualidade de vida e dignidade para toda classe. É um evento que tem sua relevância e nós enquanto filiados da NCST estivemos presentes para prestigiar e dar a nossa contribuição”, avalia Marli.

Força e posição da mulher na sociedade são temas de evento promovido pelo Sintrivest

A tarde de sábado, 11 de março, foi uma data para enaltecer a força das mulheres na sociedade, durante o evento promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá – Sintrivest. O evento, alusivo ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, reuniu trabalhadoras associadas como também convidadas de sindicatos de outras categorias e da Nova Central Sindical.

O primeiro momento do encontro foi com a terapeuta e assistente social Alessandra Bombassaro, que trouxe como proposta, trabalhar a responsabilidade de amor da mulher, seu poder, sua posição na sociedade, o resgate da sua ancestralidade, a paz interior e a fortificação de sua essência. A vivência despertou emoção e alegria nas participantes, que formaram ao final, um grande círculo no auditório do Sintrivest, onde dançaram, se reconectaram e disseram palavras que representassem seu desejo para o mundo, como amor, respeito, união, sabedoria, igualdade, força, sororidade, coragem, perseverança, alegria, esperança e muitas outras.

Para a palestrante, é de extrema importância o sindicato promover eventos como este, que enaltecem a força do feminino como algo muito significativo dentro da sociedade. “A mulher hoje tem um poder de persuasão, um poder econômico, um poder também do trabalho, de posição política, muito fortes. E é necessário investir nisso para que ela possa se perceber pertencente a um lugar de extrema importância dentro da sociedade”, enfatiza Alessandra.

Já no segundo momento, o evento trabalhou a questão do autocuidado, da beleza exterior, com dicas de Alice Cadore, que fez uma transformação em uma das associadas do Sintrivest, com uma make casual. Elonir Sauressig Fernandes foi sorteada entre as participantes e teve sua beleza ainda mais realçada pelas mãos da profissional Alice. “Eu já estava achando o evento maravilhoso e depois de ser sorteada para a make, foi ainda mais incrível. É a primeira vez que participo de um evento do sindicato e a partir de hoje, não perderei mais nenhum”, conta Elonir entusiasmada.

 

Conhecimento e autocuidado

As associadas Beatriz Bertolini e Adriana de Souza Quaiato procuram participar de todos os eventos promovidos pelo Sintrivest, e contam que cada proposta é sempre uma boa surpresa.

“Eu achei o evento bem diferente, foi bem dinâmico e gostoso de participar. Além disso, é muito legal o sindicato reunir toda a mulherada”, diz Adriana.

“É um momento de aprender, mas também de conhecer mais pessoas e fazer novas amizades”, comenta Beatriz.

Jociele Falcão soube do evento pelo sindicato de sua categoria, o Sintiplasqui. Por meio de uma parceria com o Sintrivest, ela e algumas colegas de trabalho marcaram presença na tarde de sábado e ficaram muito contentes em participar. “Foi uma tarde de nos conhecermos um pouquinho mais, de fazer essa troca. Foi um evento muito válido e emocionante”, frisa.

Para a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, promover o evento do Dia da Mulher é sempre muito desafiador, já que o objetivo é trazer algo que seja marcante para as associadas, além de reforçar as lutas e direitos das mulheres na sociedade.

“Mais um ano, mais uma etapa vencida e com sucesso, um evento muito bacana em que tivemos uma participação expressiva das mulheres. Preparamos tudo com muito carinho, porque consideramos que é de fundamental importância essa participação dos trabalhadores e trabalhadoras associados ao sindicato, nos eventos que realizamos. E este evento em especial, em reflexão ao Dia Internacional da Mulher, tem um significado bastante impactante por toda história de luta das mulheres, todos os fatos históricos que geraram o 8 de março. Entendemos que é sempre bom fazermos este debate com as mulheres trabalhadoras, para que possamos mobilizá-las também e definir outras pautas e trabalhos, a fim de levar as demandas das mulheres para a mesa de negociação”, ressalta.

O evento contou ainda com a presença da secretária da Nova Central Sindical e tesoureira da Fetramesc, Adriana Bombassaro Zanella; da presidente do Sindicato de Servidores de Rio Negrinho, Adriana Classar Ribas; da diretora do Sintrafite de Blumenau, Vivian Bertoldi; e da diretora do Sintricomb, Patricia Cestari.

 

Leite foi o vilão da cesta básica do brusquense no último mês

Produto apresentou alta de 13,60%, seguido do arroz e do feijão, que se mantiveram na lista dos que sofreram variação mensal alta

O preço do litro de leite pesou um pouco na mesa do trabalhador e da trabalhadora brusquense. É o que demonstra a Pesquisa da Cesta Básica, realizada pelo Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e Região (Fórum Sindical) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e com o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis (Sintrafite). Com variação mensal de 13,60%, o produto lidera a lista dos 13 alimentos que mais subiu no último mês, seguido do arroz (6,02%) e do feijão (4,93%), que já haviam apresentado alta no mês de janeiro.
Já o preço do quilo da batata e do tomate ficou 17,99% mais barato nas gôndolas dos supermercados da cidade. O pão vem na sequência, apresentando uma baixa de 9,34% no preço do quilo e o óleo de 3,20% no valor do litro.

No total, a cesta Básica no município apresentou um custo de R$ 608,36, uma redução de 2,69% se comparada ao mês de janeiro, quando o conjunto de itens básicos para consumo de uma pessoa adulta, resultou em R$ 625,20. Os R$ 608,36 representam 50,51% do valor do salário mínimo nacional líquido, que é de R$ 1.204,35.

“Tivemos uma queda no valor, porém, ainda é muito alto o custo dos alimentos na mesa do trabalhador. Brusque está na 14ª posição como cesta básica mais cara do Brasil, dentro das 18 cidades, sendo 17 delas capitais, onde o DIEESE realiza a pesquisa. Isso que estamos falando no valor de itens básicos para uma pessoa adulta, mas sabemos que não é só isso que o trabalhador tem de despesas. Temos a questão da moradia, da saúde, medicamentos, educação, enfim, para uma família, este valor se multiplica algumas vezes”, ressalta o diretor do Sintrafite, Joel Rodrigues dos Santos, que realiza a coleta dos preços mensalmente no município.

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 779,38), seguida de Florianópolis (R$ 746,95), do Rio de Janeiro (R$ 745,96) e de Porto Alegre (R$ 741,30). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 552,97), Salvador (R$ 596,88) e João Pessoa (R$ 600,10).

Com base na cesta mais cara, que, em fevereiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em fevereiro de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.547,58, ou 5,03 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.302,00. Em janeiro, o valor necessário era de R$ 6.641,58 e correspondeu a 5,10 vezes o piso mínimo.

Salário mínimo será de R$ 1.320 a partir de maio

O salário mínimo deve ser reajustado para R$ 1.320 a partir de 1º de maio, Dia do Trabalhador, um aumento de 1,3% em relação aos atuais R$ 1.302. Sem uma política de valorização permanente desde 2019, o piso é negociado ano a ano entre Poder Executivo, Congresso Nacional e centrais sindicais durante a discussão do projeto de lei orçamentária. Mas quatro matérias em tramitação no Senado buscam definir critérios objetivos de correção, que preservem o poder aquisitivo do trabalhador.

O projeto mais recente (PL 1.231/2022) é do senador Paulo Paim (PT-RS). O texto define um valor base de R$ 1,3 mil para o salário mínimo em 2023, mais um fator de correção que seria aplicado ano a ano. De acordo com a proposta, neste ano os trabalhadores teriam direito a um aumento adicional correspondente ao dobro da variação real positiva do produto interno bruto (PIB) acumulada em 2022.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) projeta um crescimento de 3,1% no PIB de 2022. Com base nessa previsão, o valor do salário mínimo, de acordo com o projeto de Paulo Paim, seria de R$ 1.380,60 em 2023. O valor é 4,5% superior aos R$ 1.320 que serão pagos a partir de maio.

A proposta prevê outro critério de correção a partir de 2024. O piso seria reajustado pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor — INPC) dos últimos 12 meses mais o dobro do crescimento do PIB do ano anterior.

O projeto cria alguns anteparos para o caso de variação nula ou negativa dos fatores de correção. Se o INPC não crescer, por exemplo, o mínimo é corrigido apenas pelo dobro do PIB. Se, por outro lado, o país não crescer, o reajuste se dá apenas pela inflação. Caso não haja variação positiva nem do INPC nem do PIB, o trabalhador recebe pelo menos 1% de aumento em relação ao piso do ano anterior.

“É inegável o baixo valor atual do salário mínimo. O trabalhador brasileiro merece ter uma política de valorização definitiva, que seja uma política de Estado, não sujeita à vontade dos governantes”, argumenta Paim na justificativa do projeto. O texto ainda não foi distribuído para as comissões permanentes do Senado.

‘Capacidade de consumo’

O senador Irajá (PSD-TO) é autor do PL 2.618/2019, que aguarda designação de relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). De acordo com o projeto, o salário mínimo deve ser corrigido anualmente pelo INPC, a menos que o índice seja negativo.

Além da recomposição da inflação, o texto assegura um critério de aumento real que deve ser aplicado ao piso durante pelo menos dez anos. O trabalhador teria direito a um reajuste de pelo menos 6% ao ano ou à variação do PIB de dois anos antes — o que for maior. Após dez anos, o Poder Executivo pode alterar o critério de correção, desde que mantenha tanto a recomposição da inflação quanto o critério de aumento real.

“Ao mesmo tempo em que a concessão de reajustes acima da capacidade econômica das empresas pode acarretar danos ao país, a valorização insuficiente do salário mínimo também tem o potencial de ocasionar importante prejuízo à capacidade de consumo da população, o que, por sua vez, propicia reflexos substancialmente negativos às próprias empresas e à recuperação econômica nacional”, afirma Irajá.

‘Importância vital’

A terceira proposta é do senador Eduardo Braga (MDB-AM). O PL 3.137/2019 prevê uma política de valorização do salário mínimo com duração de quatro anos. De acordo com o texto, os trabalhadores teriam direito a uma correção equivalente à taxa de crescimento do PIB per capita de dois anos antes.

O PIB per capita é calculado pela divisão do valor nominal do PIB pelo número de habitantes do país. O índice mede quanto caberia a cada um dos brasileiros se todos recebessem partes iguais dos bens e serviços produzidos durante um ano. Em 2021, último dado disponível, o PIB per capita registrou alta de 3,9% em relação a 2020.

O projeto aguarda designação de relator na CAE. Para Braga, o texto propõe “um meio termo” que leva em conta “os diversos interesses e posições”. “O salário mínimo no Brasil tem uma importância vital como regulador do mercado de trabalho e da própria economia. Buscamos o estabelecimento de um índice cuja variação seja mais branda e, ao mesmo tempo, mais próxima dos reais ganhos de produtividade do trabalho, já que o aumento do PIB per capita passa a ser balizado pelo crescimento populacional”, explica o senador.

‘Momentos de crise’

O projeto mais antigo em tramitação no Senado (PL 605/2019) foi apresentado por seis parlamentares do PT: os senadores Humberto Costa (PE), Jaques Wagner (BA), Paulo Paim e Rogério Carvalho (SE), além de Paulo Rocha (PA) e Jean-Paul Prates (RN), que estão fora de exercício. Segundo os autores, o texto protege o trabalhador dos reveses na economia.

A proposta prevê a correção do piso pela variação anual do INPC. Além disso, durante quatro anos, os trabalhadores teriam direito a um reajuste equivalente ao crescimento do PIB de dois anos antes. O projeto assegura aumento real de pelo menos 1%, caso o país não registre incremento na economia.

“O projeto prevê um ganho real mínimo de 1% para o salário mínimo todos os anos, para que o trabalhador não deixe de ter aumento real em momentos de crise. Deve-se observar que, justamente nos momentos de crise, é necessário aumentar o salário para que haja um aumento da demanda agregada via consumo e a economia volte a crescer”, argumentam os autores na justificativa do projeto. A matéria aguarda relator na CAE.

Fonte: Agência Senado

Arroz e feijão ficaram mais caros na mesa do brusquense

Na pesquisa da Cesta Básica, alimentos apresentaram maior variação mensal no último mês

O preço do arroz e do feijão ficou mais caro na mesa dos trabalhadores brusquenses no último mês. É o que aponta a Pesquisa da Cesta Básica, realizada pelo Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e Região (Fórum Sindical) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e com o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis (Sintrafite).

O feijão foi o alimento que apresentou a maior variação mensal em janeiro, ficando 19,97% mais caro o preço por quilo. Depois dele, vem a batata, com variação de 14,55% e em terceiro lugar na lista dos produtos que ficaram mais caros, está o arroz, com variação mensal de 10,18%.

O custo dos 13 itens que compõem o conjunto de alimentos básicos, para uma pessoa adulta consumir durante o mês, ficou em R$ 625,20 em janeiro, uma queda de 1,71% comparado ao valor da cesta básica do mês de dezembro, que ficou R$ 636,10.

Na lista dos mocinhos, ou seja, dos alimentos que apresentaram queda no preço no último mês, estão a banana (-15,96%), o tomate (-12,18%), o açúcar (-4,40%) e o leite (-4,34%). O pão também apresentou queda de 4,22% e representa um valor significativo no total da cesta básica, que prevê um consumo de seis quilos por mês para uma pessoa adulta.

Conforme os dados da pesquisa, a cesta básica de janeiro representou o equivalente a 51,92% do Salário Mínimo Nacional Líquido, que atualmente é de R$ 1.204,25. O custo da Cesta Básica de Brusque ocupa a 13ª colocação, entre as 18 cidades brasileiras nas quais o Departamento realiza a pesquisa, lembrando que 17 delas são capitais.

De acordo com a presidente do Sintrivest e coordenadora do Fórum Sindical, Marli Leandro, é muito importante que a classe trabalhadora tenha essas informações, que saiba qual é o custo de uma cesta básica para si e para sua família. “Tendo esse número, o trabalhador vai fazer cálculos e comparar com o salário que recebe. Qual é a média salarial da nossa cidade e o percentual que uma pessoa gasta de alimentação básica? É uma conta que precisa ser feita, como também uma maior conscientização de todos sobre a valorização salarial”, complementa.

 

 

Sintrivest participa de reunião do Fórum Sindical que define luta por piso mínimo unificado de R$2.000,00 para todas as categorias em 2023

Aumento real de salários e cesta básica também estão entre as reivindicações que serão tratadas igualmente pelos sindicatos em suas negociações coletivas
O Sintrivest participou, por meio de sua presidente Marli Leandro e seu tesoureiro José Gilson Cardoso, da reunião do Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e Região (Fórum Sindical), que definiu a luta por um piso mínimo unificado para as categorias representadas pelos sindicatos de trabalhadores integrantes do grupo, de R$ 2.000,00, neste ano de 2023.

O valor foi levantado durante a primeira reunião do Fórum, realizada na tarde de segunda-feira, 13 de fevereiro, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Brusque (Sintrafite).

Marli Leandro, que também é coordenadora do Fórum Sindical, explica que desde o ano passado o grupo tem realizado debates a respeito de trabalhar de forma unificada algumas reivindicações, em suas campanhas salariais. “Até porque vivemos neste município, na região, cujo custo de vida dos trabalhadores é o mesmo, então nada mais justo do que trabalharmos esta pauta específica da questão salarial. Nós elencamos três pontos para trabalharmos de forma conjunta, em especial este, do piso salarial de R$ 2.000,00 às categorias que hoje têm um piso inferior; além disso, vamos reivindicar o aumento real dos salários e uma cesta básica aos trabalhadores e trabalhadoras”, enfatiza.

Atualmente, cada categoria tem um piso salarial diferente no município de Brusque e região. Com uma pauta unificada, os dirigentes sindicais que compõem a base do Fórum Sindical, devem levar às rodadas de negociações, com os sindicatos patronais, as três reivindicações.

“Hoje, cada sindicato possui sua data base, que é aquele mês destinado à correção salarial e à discussão e revisão das condições de trabalho fixadas na Convenção Coletiva. Alguns sindicatos, coincide de ser no mesmo mês, de qualquer forma, nosso compromisso firmado na primeira reunião do ano, é o de apresentar estas reivindicações e lutar pela conquista delas aos trabalhadores de cada categoria”, reforça Marli.

Participação dos trabalhadores

A coordenadora do Fórum Sindical ressalta ainda, a importância da participação dos trabalhadores e trabalhadoras nas assembleias e debates promovidos pelos sindicatos, ao longo do ano, que dizem respeito às campanhas salariais. “É de fundamental importância a participação dos trabalhadores. São eles que aprovam, em assembleia, o percentual de reajuste, o aumento do piso, as cláusulas sociais, ou seja, tudo o que faz parte do rol de reivindicações, que levamos para a mesa de negociação com o sindicato patronal. E todos os sindicatos levam um rol bastante extenso, a cada ano. Infelizmente, em muitos momentos, pouco conseguimos negociar, além de uma reposição de INPC, inflação. E isso se dá também diante de uma pouca participação da classe trabalhadora. A força do sindicato é formada por todos os trabalhadores. Quanto mais pessoas buscando, lutando, participando e reivindicando, isso se refletirá na mesa de negociação. Então esperamos que os trabalhadores se conscientizem e entendam a importância de estar conosco na luta, neste ano de 2023”, complementa.