O Sintrivest convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras para participarem da Assembleia de Aprovação da proposta patronal da Campanha Salarial 22/23.

O evento acontece na terça-feira, 20 de setembro, em dois horários: às 9h e às 18h, na sede do Sintrivest (Av. Arno Carlos Gracher, 323).

Participe! A sua presença é fundamental para este momento decisivo.

O Sindicato é mais forte com a união e o envolvimento de todos!

Mulheres na política

Há exatos 90 anos, em 1932, de forma tímida, as mulheres conquistaram o direito ao voto. Na época, a conquista foi para poucas: só podiam votar mulheres que eram casadas, com autorização do marido e viúvas com renda própria. Anos depois, a Constituição Federal permitiu que todas as mulheres, sem exceção, tivessem o direito ao voto e hoje, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), elas representam quase 53% dos eleitores no país.
Uma das principais mudanças ao longo do século XX foi a valorização da mulher e sua atuação em todas as esferas da sociedade, como na política, por exemplo. Apesar de todas as lutas, mudanças e avanços nesse âmbito, infelizmente, a representatividade feminina na esfera política ainda é baixa.

Na política
A presença cada vez maior de mulheres concorrendo a cargos públicos é fundamental para o fortalecimento da democracia, afinal, a representatividade feminina no governo, seja ele municipal, estadual ou federal, é de extrema importância, não apenas para discutirem assuntos relacionados a economia, saúde ou educação, mas para debaterem pautas sobre temas ligados diretamente a elas, como violência doméstica, feminicídio, direitos humanos, paridade de gênero, entre outros.
Segundo a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2019, houve um aumento de aproximadamente 50% no número de mulheres eleitas; que passou de 55 para 77 deputadas, um total de apenas 15% das cadeiras da Câmara.
A Emenda Constitucional (EC) de nº 97-2017 também está entre os avanços, já que passou a destinar 30% das vagas para candidatas mulheres, contribuindo assim para a inclusão de candidatas na concorrência de cargos políticos. Mas elas ainda são minoria.

Os desafios são grandes. É preciso que as mulheres estejam ocupando todos os setores da sociedade, incluindo os espaços de discussão e aprovação de projetos e leis que regem o nosso país, bem como a contribuição para políticas públicas que possam abranger a maior parte da população.
Desta forma, neste período de eleições, cada eleitor deve avaliar perfis de candidatas, conhecer melhor suas atuações, as bandeiras que as mesmas defendem, como a manutenção dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, em busca de representantes que lutem por uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
Somente por meio da conscientização e da escolha de boas candidatas é que teremos mais representatividade feminina na política e, consequentemente nas melhorias e ampliação de direitos em prol das minorias.

(*Fontes:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm

https://www.camara.leg.br/noticias/552996-mulheres-ocupam-mais-cadeiras-e-postos-de-comando-na-camara-dos-deputados/

https://www.politize.com.br/paridade-de-genero/

https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/politica/audio/2022-03/parlamentares-defendem-o-aumento-da-participacao-feminina-na-politica# )

Bicentenário da Independência do Brasil: o que mudou e o que ainda precisa mudar

Nesta semana, no dia 7 de setembro, o país celebrou os 200 anos da Independência de Portugal. O ato, ocorrido em 1822, e retratado nos livros de história como um movimento liderado por Dom Pedro I, libertou o Brasil das “amarras” que prendiam o país à Portugal, principalmente políticas e econômicas, transformando o mesmo em uma grande soberania.
Desde então, ao longo de dois séculos, o Brasil passou por centenas de mudanças e transformações políticas e sociais. A independência foi o estopim para que o país pudesse crescer e se desenvolver em várias instâncias, como econômica, cultural, agrícola, no meio ambiente, na área da educação, na conquista dos direitos humanos, direitos trabalhistas, no âmbito social, e em busca de melhor qualidade de vida para seus cidadãos.
A partir da independência e, principalmente após a abolição da escravatura, em 1888, o Brasil construiu, ao longo do tempo, uma nação livre, com valores e princípios; com um povo batalhador e feliz; com estrutura social, política e cultural; e uma identidade única.
Além disso, após vários períodos de mudanças no cenário político e, que atravessaram monarquia, império, ditaduras militares, chegamos a república democrática. Com ela tivemos uma das mais significativas e importantes garantias de direitos do país: a Constituição, conjunto de leis, normas e regras que regem nosso território, que ajudaram a moldar o país, como as leis trabalhistas (CLT), que garantem direitos conquistados em prol da classe trabalhadora.

Evolução
Em 1822, o Brasil tinha aproximadamente 5 milhões de habitantes, sendo que grande parte eram escravos e a média de vida era de apenas 25 anos. Hoje, somos mais de 200 milhões de pessoas e a expectativa de vida saltou para 77 anos. Na época, a economia era basicamente a agricultura e a manufatura, hoje, conta com a força das indústrias, comércio, bens e serviços e com o agronegócio. A educação era restrita apenas para brancos, hoje, a constituição garante a educação como direito de todos, reduzindo o analfabetismo que chegava a 80% no século 19 para 7%, nos dias atuais.
Durante 200 anos foram inúmeras as batalhas e eventos que fizeram o país chegar onde está hoje. Mas é preciso que o povo brasileiro continue evoluindo, buscando a garantia de seus direitos, ampliando os mesmos, defendendo a democracia que mantém a liberdade de pensamento e expressão, a independência dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), o direito ao voto, e tantas outras atribuições, que fazem do Brasil uma nação consciente e inspiradora. É preciso evoluir, diminuir as desigualdades, o racismo, a fome, criar oportunidade de melhores condições e qualidade de vida.
Que os brasileiros cada vez mais se orgulhem de sua história e possam se conscientizar das escolhas para a melhoria do futuro, por exemplo, elegendo candidatos que cada vez mais defendam projetos de leis e a garantia de direitos que beneficiem a classe trabalhadora, que representa grande parte da população do país.

(*Fontes:
https://www.conjur.com.br/2022-set-07/conheca-leis-moldaram-brasil-200-anos-independencia
https://www.poder360.com.br/opiniao/os-trabalhadores-nos-200-anos-de-independencia-do-brasil/
https://www.infoescola.com/historia/independencia-do-brasil/
https://noticias.r7.com/brasilia/expectativa-de-vida-economia-e-educacao-o-que-mudou-no-brasil-200-anos-apos-a-independencia-07092022
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/09/08/congresso-celebra-bicentenario-da-independencia-do-brasil-em-sessao-solene
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-08/historia-da-independencia-e-contada-em-site-do-bicentenario
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/independencia-brasil-1822.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/monarquia-e-republica-entenda-a-transicao-entre-essas-duas-formas-de-governo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil )

Sintrivest dá continuidade às negociações com o sindicato patronal

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest) esteve reunido, em mais uma rodada de negociação com o sindicato patronal, na quinta-feira, 1º de setembro, para a Campanha Salarial 2022/2023.

Durante a reunião, houve uma proposta do sindicato patronal, que não foi aceita pelos representantes da diretoria do Sintrivest, que apresentaram uma nova contraproposta.

Desta forma, haverá um novo encontro, agendado após a divulgação do índice de inflação de agosto.

A importância do voto

Um cidadão participativo e consciente contribui para o desenvolvimento do país

Milhares de pessoas ao redor do mundo lutaram pelo direito ao voto, e no Brasil não foi diferente. Há registros que as primeiras eleições no país ocorreram no período colonial, pouco tempo depois do descobrimento do Brasil, em 1500. Séculos depois, muita coisa mudou.
Antes, eram poucos homens que tinham direito ao voto, hoje, todo cidadão e cidadã nascidos em solo brasileiro têm esse direito, em especial desde 1988, com a promulgação da Constituição Federal e a reformulação do modelo do sistema eleitoral brasileiro, que ampliou ainda mais as garantias, deveres e direitos em relação ao voto e exercício da cidadania.
As mulheres são outro exemplo dessa conquista. Elas batalharam muito para poder exercer esse privilégio e, ainda no começo do século 20, finalmente o sistema eleitoral permitiu que elas votassem. Hoje, são maioria do eleitorado, já que de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elas representam 52,65% das pessoas aptas a votar nas Eleições de 2022, apesar da sub-representação nos espaços políticos e de poder.

Por que votar?
Votar é um ato de democracia, molda os inúmeros ambientes que vivemos, como o econômico, cultural e o social, nos afetando diretamente. Além de ser um ato de cidadania, o voto pode contribuir para o avanço de várias políticas públicas existentes no país, auxiliando a população em diferentes áreas. Permite que o povo escolha representantes engajados com toda a sociedade, melhorando, assim, a qualidade de vida dos cidadãos, de sua cidade, estado e país.
É importante ressaltar que o voto deve ser realizado de forma consciente, é a oportunidade do eleitor fazer a diferença, nas mudanças que ele deseja para o país.

O eleitor
O Brasil possui mais de 150 milhões de eleitores, de acordo com dados do TSE, mas, grande parte da população não gosta de falar sobre política, não tem interesse ou até mesmo se sentem desacreditados e desmotivados. Tal posicionamento até é compreensível, se considerarmos a atual situação econômica do país, a grande quantidade de desemprego, violência, inflação, miséria, falta de moradia, saúde e educação precárias, corrupção, entre tantos outros problemas. Devido a essas questões, o número de votos em branco e nulos podem ser expressivos, entretanto, é preciso mudar.
Desta forma, é importante que as pessoas compreendam que o voto é um instrumento de mudança política e social. É uma das mais fortes provas da soberania do povo. Por isso, é fundamental que cada eleitor busque informações concretas e verdadeiras sobre os candidatos, entenda os projetos e propostas de cada um, para que assim, conscientemente, possa fazer escolhas mais assertivas para o futuro do país.
Nesse sentido, também é fundamental que, ao votar, o eleitor opte em escolher candidatos que, se eleitos, defendam projetos de leis e a garantia de direitos que beneficiem a classe trabalhadora, que representa grande parte da população do país. Eleger candidatos que posteriormente governem por interesses próprios, ou que beneficiem apenas pequenos grupos ou uma pequena parcela da população, não irá mudar a realidade. É preciso olhar para quem os representantes do povo realmente irão governar, após eleitos.

Assim, o voto de cada um será decisivo para os próximos quatro anos e para a mudança que todos almejamos para o nosso dia a dia, com um Brasil melhor para todos.

(*Fontes:
https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2022

https://www.tre-sc.jus.br/eleicoes/tire-suas-duvidas/voto-obrigatoriedade

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/historia-das-eleicoes-no-brasil.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/o-processo-eleitoral-no-brasil-imperio.htm

https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Julho/brasil-tem-mais-de-156-milhoes-de-eleitoras-e-eleitores-aptos-a-votar-em-2022-601043

https://www.tse.jus.br/o-tse/escola-judiciaria-eleitoral/publicacoes/revistas-da-eje/artigos/revista-eletronica-ano-ii-no-5/voto-consciente-um-forte-instrumento-de-mudanca-politica-e-social

A democracia está em risco?

Entenda melhor a discussão que ganhou os noticiários em agosto

Nas últimas semanas tem sido destaque no noticiário local e nacional, a conversa em um suposto grupo de whatsapp, com a presença de grandes empresários do Brasil. No conteúdo divulgado, as mensagens endossam atitudes antidemocráticas e suscitam dúvidas sobre as eleições de 2022.
Esta denúncia veio à tona poucas semanas depois de um movimento nacional, que foi às ruas defender a democracia brasileira e o sistema eleitoral do país. Outras agendas também fizeram parte da concentração de 11 de agosto: o fim do extermínio da população negra, a defesa de empresas públicas e do serviço público, o não à privatização e à Reforma Administrativa e o pedido para que cesse as permanentes ameaças antidemocráticas feitas pelo presidente, Jair Bolsonaro.
Neste mesmo dia, foi lida em pelo menos 77 faculdades de Direito, representando 26 Estados e no Distrito Federal, a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, que já ultrapassou 1 milhão de assinaturas. O movimento envolveu intelectuais, políticos, artistas e líderes de movimentos sociais, em discursos de defesa ao Sistema Eleitoral Brasileiro, cuja segurança e confiabilidade é exemplo para o mundo.

O sindicato defende o trabalhador
Você sabia que a Reforma Trabalhista, em vigor desde 2017, pôs fim a mais de 100 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)? Ela também comprometeu a atuação do sistema sindical que, uma vez enfraquecido, tem menos condição de defender os interesses da classe trabalhadora do país.
Com o cenário econômico instável e diante de ataques constantes, os sindicatos permanecem abertos e remanejam seus recursos para manter serviços de apoio e de atendimento social ao trabalhador. Desde 2017, a média salarial caiu 8%, enquanto a inflação assumiu dois dígitos e segue em alta.
O ex-presidente Lula, novamente candidato em 2022, é sindicalista. Recentemente, em reunião com empresários de São Paulo, ele voltou a afirmar que, se eleito, terá o olhar voltado à defesa dos direitos da classe trabalhadora. Esta manifestação não é novidade: foi assim em seus oito anos de governo, que encerraram com 83% de aprovação, conforme registrou a pesquisa Datafolha, em dezembro de 2010.
Rever as perdas de direitos e de renda desde 2017 está na agenda de Lula. Em conversas recentes ele conhece o cenário que poderá assumir caso eleito, de salários estagnados, crédito caro, baixo poder de consumo e nível de atividade, elevação do desemprego, entre outros. Além disso, ele já recebeu em mãos a pauta de reivindicação, elaborada pela CUT, com o envolvimento das Centrais Sindicais. O documento foi incorporado em seu plano de governo.

(*Fontes:

https://ro.cut.org.br/noticias/fora-bolsonaro-em-defesa-da-democracia-e-por-eleicoes-livres-4c2d

http://www.fetiesc.org.br/

https://direito.usp.br/noticia/3f8d6ff58f38-carta-as-brasileiras-e-aos-brasileiros-em-defesa-do-estado-democratico-de-direito

https://www.istoedinheiro.com.br/carta-em-defesa-da-democracia-passa-de-1-milhao-de-assinaturas/

https://veja.abril.com.br/politica/lula-encerra-mandato-com-aprovacao-de-83-afirma-ibope/

https://combateafome.org.br/?utm_source=googlerg&utm_medium=search&utm_campaign=rgfome&gclid=CjwKCAjwu5yYBhAjEiwAKXk_eKD_yQW3N4L7YsRRjjM88Ntx_ex8JX2tk1nF_TixMb-K1DQ6iBBj3RoC-5oQAvD_BwE ).

Sintrivest dá início às negociações com o sindicato patronal

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest) deu início, na quinta-feira, 18 de agosto, às negociações com o sindicato patronal, para a Campanha Salarial 2022/2023.

A reunião contou com a participação da presidente do sindicato patronal, Onésia Adriana Liotto e demais integrantes do Sindivest, além da presidente do Sintrivest, Marli Leandro acompanhada de demais integrantes da diretoria do Sintrivest.

Na oportunidade foram discutidas algumas cláusulas da pauta. O próximo encontro está agendado para o dia 1º de setembro, para a continuidade das negociações.

A importância dos atos em defesa da Democracia brasileira

No último dia 11 de agosto, diversas cidades em todos os estados do país registraram manifestações em favor da Democracia. Os manifestos apresentaram leituras de cartas em favor do Estado Democrático de Direito e também do processo eleitoral brasileiro.
Os atos se deram após diversos ataques do atual presidente da república, que há tempo tenta desqualificar o sistema eleitoral brasileiro bem como as urnas eletrônicas.

O movimento, contrário à tese infundada do atual presidente, mobilizou a população que por meio de cartas e abaixo-assinados, que ultrapassaram 1 milhão de assinaturas, se manifestaram em favor da Democracia brasileira. A “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” foi uma delas. O documento, idealizado por egressos da Faculdade de Direito da USP, é apartidário e recebeu ampla adesão. A carta defende o sistema eleitoral brasileiro que vem sendo questionado às vésperas da eleição presidencial, apesar do processo eletrônico de apuração servir de exemplo de segurança e confiabilidade para o mundo.

Assim, as manifestações uniram centenas de entidades e federações empresariais, sindicais, universidades, além de artistas, lideranças políticas e representantes da sociedade civil organizada de todo o país.

Em São Paulo, mais de dez mil pessoas estiveram reunidas na Avenida Paulista. Em Santa Catarina, manifestações também ocorreram em Florianópolis e Chapecó. As manifestações defenderam a Democracia, eleições livres, “ditadura nunca mais” e a saída do atual presidente da república. Na capital catarinense, os manifestos ocorreram na sede da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e contaram com a participação de diversas lideranças sindicais e também de representantes da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc). O presidente da Fetiesc Idemar Antonio Martini, e demais integrantes da Federação participaram do ato.

A união da população em favor da democracia, bem como a conscientização sobre a importância deste modelo de governo onde o povo exerce a soberania. Afinal, a democracia é um sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas e, no caso do Brasil, diretas.
Desta forma, a democracia é fundamental para a garantia dos direitos que estão previstos na Constituição Federal, em vigor desde 1988, considerada o pacto social constitutivo da nação brasileira.

Desta forma, o Sintrivest ressalta que é preciso estar atento e consciente sobre a importância do processo eleitoral que o país irá passar em outubro deste ano, bem como sobre o papel do voto de cada cidadão, que irá eleger governantes a nível Federal e Estadual em nosso país.

Escolher candidatos que defendam a democracia, bem como os direitos já conquistados pela nação e, principalmente os que buscam também a defesa dos direitos dos trabalhadores, são fundamentais para o futuro do país.

(*Fontes:

http://www.fetiesc.org.br/

https://www.brasildefato.com.br/2022/08/11/manifestacao-reune-dez-mil-pessoas-na-paulista-contra-ataques-de-bolsonaro-a-democracia

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/noticia/2022/08/11/ato-em-defesa-da-democracia-e-do-sistema-eleitoral-reune-artistas-juristas-empresarios-professores-no-brasil.ghtml

https://www.istoedinheiro.com.br/carta-em-defesa-da-democracia-passa-de-1-milhao-de-assinaturas/

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-08/sp-ato-pela-democracia-reune-intelectuais-empresarios-e-politicos

https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/08/11/santa-catarina-tem-atos-em-defesa-da-democracia.ghtml

https://www.nsctotal.com.br/noticias/fotos-atos-pela-democracia-se-espalham-em-cidades-de-todo-o-pais ).

Deflação? Não se engane…

 

 

Apesar da queda nos valores de energia elétrica e dos combustíveis, em julho, alimentos registraram alta de 25%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta semana os resultados do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho. Conforme a pesquisa, houve queda de 0,68% no valor do índice, a chamada “deflação”, considerada a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em 1980.

A deflação de 0,68% no IPCA de julho se deve, principalmente, a alguns insumos que registraram queda em seus valores, como o preço dos combustíveis (-14,15%), além da tarifa de energia elétrica residencial (-5,78%). De acordo com especialistas, as quedas nos valores de ambos ocorreram por conta do corte de impostos, como o ICMS, aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, em um projeto de lei no mês de junho.

“Em julho, a Petrobras anunciou uma redução de 20 centavos no preço médio do combustível vendido para as distribuidoras. Além disso, tivemos a Lei Complementar 194/22, sancionada no final de junho, que reduziu o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações”, comenta o gerente da Pesquisa, Pedro Kislanov, conforme informações da Agência Brasil.

O projeto de lei complementar aprovado também é analisado por especialistas como uma estratégia de campanha do atual Governo Federal, já que foi colocado em votação meses antes das eleições.

Além disso, em relação aos combustíveis, por exemplo, conforme matéria veiculada no portal de notícias da Exame, mesmo “se mantida a política de equiparar o preço nacional ao preço internacional, tanto gasolina quanto diesel terão de ser aumentados em breve nas refinarias da Petrobras, o que reduziria o efeito do desconto nos impostos”. Da mesma forma, outros especialistas acreditam que a medida pode até conter o aumento dos combustíveis neste ano, entretanto os mesmos devem voltar a subir em 2023.

Desta forma, ainda não há o que comemorar, já que apesar da queda do preço em alguns itens no mês de julho, diversos outros também tiveram altas nos preços, em especial itens do setor de alimentos e bebidas. Ou seja: dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, dois apresentaram deflação em julho, enquanto os outros sete tiveram alta de preços.

Na alimentação, por exemplo, o maior impacto no índice do mês veio do leite longa vida, consumido por centenas de famílias, teve aumento de 25,46%. Os preços deste produto já haviam subido 10,72% no mês anterior, em junho. Além disso, os preços de alguns derivados, como o queijo (5,28%), a manteiga (5,75%) e o leite condensado (6,66%) também subiram, impactando assim diretamente a vida de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

Mais uma vez o Sintrivest reforça que é necessário que o trabalhador entenda e se conscientize sobre a atual situação econômica, sobre as perdas que têm ocorrido, sobre a importância da atuação dos sindicatos na preservação de seus direitos e como é possível mudar essa realidade, por meio da conscientização e do processo eleitoral que ocorrerá em outubro deste ano.

Saiba mais
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de junho a 28 de julho de 2022 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de maio a 29 de junho de 2022 (base).

(*Fontes:

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/34579-ipca-tem-queda-de-0-68-em-julho

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-08/ipca-tem-deflacao-de-068-em-julho-menor-taxa-da-serie-historica

https://exame.com/brasil/icms-combustiveis-novas-regras/

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/08/09/brasil-tem-deflacao-de-068percent-em-julho-a-primeira-em-mais-de-dois-anos.ghtml

https://www.cnnbrasil.com.br/business/entenda-o-que-e-deflacao-registrada-no-brasil-pela-1a-vez-em-mais-de-dois-anos/ )

Renda média do trabalhador cai 5,1% no 2º trimestre de 2022

Como forma de orientar os trabalhadores e trabalhadoras sobre os impactos econômicos do que têm ocorrido no país, como a perda de renda, inflação, entre outros, e como isso afeta diretamente no dia a dia da classe trabalhadora, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sintrivest) compartilha novamente algumas informações a respeito desses assuntos.

Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na última sexta-feira, 29 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda média dos trabalhadores brasileiros teve queda de mais de 5% no segundo trimestre do ano (março a maio), comparado ao mesmo período em 2021. O valor é equivalente a R$ 142,00.

Da mesma forma, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, também apontam que houve uma queda de 5,6% no salário médio de contratação no país, em comparação com o mesmo período do ano passado. O estudo avalia as admissões de empregos com carteira assinada.

Segundo o Governo Federal, no mesmo período foram criados 277 mil empregos com carteira assinada. Da mesma forma, dados da Pnad indicam que a taxa de desemprego, de 9,3%, foi a menor para segundos trimestres desde 2015.

Apesar disso, mesmo com o aumento do número de empregos no país, os trabalhadores foram impactados, já que tiveram a perda de poder de compra, com a diminuição do salário médio e com os impactos do alto valor da inflação no país. Além do que, mais de 10 milhões de brasileiros ainda estão desempregados.

Além da queda na renda, também houve recorde histórico em relação ao trabalho precário, que atingiu 39,3 milhões de brasileiros neste segundo trimestre. Comparado ao trimestre anterior, também foi registrado um crescimento de 2,8% na taxa de informalidade, ou seja, mais 1,1 milhão de pessoas a mais atuando com trabalhos precários e sem direitos trabalhistas.

Mais uma vez o Sintrivest reforça que é necessário que o trabalhador entenda e se conscientize sobre a atual situação econômica, sobre as perdas que têm ocorrido, sobre a importância da atuação dos sindicatos na preservação de seus direitos e como é possível mudar essa realidade, por meio da conscientização e do processo eleitoral que ocorrerá em outubro deste ano.

(*Fonte:
https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2022/07/29/renda-media-do-trabalhador-cai-51percent-no-2o-trimestre-diz-ibge.ghtml

https://www.estadao.com.br/economia/desemprego-segundo-trimestre-2022/

https://horadopovo.com.br/numero-de-brasileiros-no-trabalho-precario-e-recorde-e-renda-cai-diz-ibge/

https://economia.ig.com.br/2022-07-05/emprego-cresce-renda-media-cai.html

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/07/desemprego-recua-para-93-e-atinge-101-milhoes-no-brasil.shtml )