Sintrivest comemora Dia das Mães

14/05/2018

Na tarde do último sábado, 12 de maio, o Sintrivest realizou mais uma edição do seu Bingo Cultural para comemorar o Dia das Mães. Cerca de 100 trabalhadoras vestuaristas participaram do encontro, com a apresentação de uma seresta interpretada pela dupla “Valmir e Segala”, além de um divertido jogo de bingo e um delicioso café.

“Queremos parabenizar vocês pela garra, empenho, luta e pelo dom de ser mãe, essa dádiva de gerar a vida, cuidar, educar e amar incondicionalmente. Este evento é uma forma que o Sintrivest, através de sua diretoria, encontra para homenagear suas mamães trabalhadoras e desejar toda a felicidade que merecem”, afirma a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
Segundo ela, tornar-se mãe é abrir mão de si mesma e colocar os sonhos dos filhos antes dos seus próprios sonhos. “Mas nós não podemos deixar de sonhar, de acreditar em um mundo melhor, mais justo e fraterno. Estamos carentes de amor, de compaixão, de gratidão. Vivemos em um mundo de individualismo, de intolerância e de violência. Ninguém consegue mais ser solidário e, por qualquer coisa já se briga. Por isso o nosso papel enquanto mãe é tão importante. A gente muda o mundo quando a mudança inicia na nossa família”, acrescenta Marli.

O tesoureiro do Sintrivest, José Gilson Cardoso, aproveitou a oportunidade para falar sobre a versatilidade da mulher e essa capacidade de se reinventar para acumular novos papéis, como o de ser mãe. “Vocês são resilientes e se adaptam muito bem. Inclusive aqui, tem a coragem de se levantar para cantar uma canção. Vocês são vencedoras em tudo que fazem. Parabéns”, enfatizou.

Sintrivest realiza Bingo Cultural de Dia das Mães

06/05/2018

Neste sábado, 12 de maio, o Sintrivest convida suas mamães trabalhadoras para uma homenagem especial! A partir das 15h, no auditório da entidade, será realizada mais uma edição do Bingo Cultural, com muita surpresa e diversão!
Não perca! A entrada é franca, mas as inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo telefone (47) 3351-1373.

Dia do Trabalhador: uma data para refletir sobre conquistas e desafios

01/05/2018

A História do Dia do Trabalho remonta ao ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores. Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Internacional dos Trabalhadores, que passaria a ser comemorado em 1º de maio de cada ano.

No Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em 26 de setembro de 1924 que a data se tornou oficial, após a criação do decreto nº 4.859 do então presidente Arthur da Silva Bernardes. Neste decreto, Arthur Bernardes estabeleceu o dia 1º de maio como feriado nacional, que deveria ser destinado à comemoração dos mártires do trabalho e confraternização das classes operárias.

Mas, nas décadas de 1930 e 1940, o presidente Getúlio Vargas passou a utilizar a data para divulgar a criação de leis e benefícios trabalhistas. O caráter de protesto foi deixado de lado, passando assumir um viés mais comemorativo e a data passou a ser conhecida como “Dia do Trabalhador”.

Reflexão

Para a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, o 1º de Maio é uma data de muita reflexão, tanto pela questão histórica, quanto pelas questões relacionadas ao dia a dia, a vida e as lutas da classe trabalhadora. “A origem da data remete a algo triste, por conta de diversos trabalhadores que foram mortos enquanto lutavam por melhores condições de trabalho, décadas atrás. Não é na verdade um dia de festa e comemoração, mas um dia para refletir sobre as conquistas e principalmente, sobre os desafios da classe trabalhadora. Neste 1º de maio de 2018, o que realmente temos a comemorar? É algo difícil de responder, pois estamos há poucos meses de uma reforma, que vemos como uma deforma trabalhista, porque veio em prejuízo da classe trabalhadora. Ela é boa apenas para um lado, que é o lado do capital, pois nenhuma das mudanças foi proposta pela classe trabalhadora, ou pelas entidades que representam os trabalhadores”, alerta Marli.

A presidente salienta também que a classe trabalhadora precisa estar atenta a essa situação. “Os trabalhadores precisam se informar, estar por dentro, entender o pano de fundo do que está acontecendo no nosso país. Estamos passando por um momento de muita cautela, de muito cuidado, de análise profunda. Precisamos continuar as nossas lutas, para que possamos fortalecer a união, os movimentos, e os avanços da classe. Temos muito a conquistar. Não podemos retroceder. Neste sentido, o papel dos Sindicatos é fundamental. Se os trabalhadores não se unirem aos seus sindicatos, aos movimentos que os representam, não irão alcançar mais conquistas. Sem participação não há mudanças. No nosso país, temos os sindicatos organizados por categorias e é através dessas entidades representativas, que é possível fazer o contraponto. Não podemos esperar que o outro faça pela gente, aquilo que a gente quer. Precisamos fazer parte da mudança que queremos. Cada um deve fazer a sua parte. Como diz o ditado: ‘Uma andorinha só não faz verão’, e um trabalhador sozinho também não consegue avanços”, complementa a presidente do Sintrivest.

Por fim, Marli ressalta que é possível conseguir avanços para a classe trabalhadora quando a categoria é unida e organizada. “Que possamos fazer essa reflexão sempre pensando de forma coletiva. Que possamos permanecer unidos para alcançar muitas conquistas. Desejamos um feliz dia dos trabalhadores a todos nossos associados e não associados, reforçando que o Sindicato sempre estará à disposição dos trabalhadores da nossa categoria”, declara a presidente do Sintrivest.

“A Reforma Trabalhista não trouxe nenhum benefício para o trabalhador”

27/04/2018

Quanto vale à realização de um sonho? Casa na praia, carrão na garagem, viagem internacional, diploma superior. Para algumas pessoas, alcançar aquilo que tanto se deseja exige sacrifício e determinação. Assim, são horas de trabalho em ritmo acelerado. O tempo passa, os filhos crescem, os amigos se distanciam. E quando você finalmente conquista o sonho, já não tem mais tanta saúde, alegria ou disposição para usufruí-lo.
Na noite desta quinta-feira, 26 de abril, no auditório do Sintrafite, o Fórum de Entidades Sindicas realizou uma palestra alusiva ao “Abril Verde”, que reflete sobre questões de saúde e segurança no ambiente de trabalho. O Sintrivest participou do encontro, que apresentou a palestra “Prevenção de riscos e ergonomia do trabalho”, ministrada pelo Técnico em Segurança do Trabalho, Bombeiro Civil e Alpinista Industrial, Clóvis Lewin.
Apenas no ano de 2016, mais de 710 mil acidentes de trabalho foram registrados através da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Esse dado, apesar de alarmante, ainda é ilusório diante da informalidade que existe no país e que não passa pela estatística da carteira assinada. “E a Reforma Trabalhista, hoje em vigor, não trouxe nenhum benefício para o trabalhador. Muito pelo contrário. Em alguns aspectos ele ficou ainda mais desassistido. Por isso é importante a reflexão do Abril Verde, para que se conheçam os números oficiais relacionados aos acidentes de trabalho e para que se crie uma cultura de prevenção”, detalha Lewin.
Segundo ele, Santa Catarina é o estado brasileiro que lidera o ranking de acidentes de trabalho no país. “A cada três dias um trabalhador perde a vida e, apenas em 2017, quatro mil pessoas ficaram incapacitadas”, informa o profissional.

Mas, como explicar esses números diante dos equipamentos de proteção disponíveis, das leis e normas que foram criadas e de tantos órgãos fiscalizadores? “A resposta é a cultura. A pessoa prefere perder a audição em longo prazo do que usar uma proteção que julgue ser desconfortável. Enquanto não se mudar a cultura e adotar hábitos prevencionistas, este continuará sendo o cenário do trabalho no Brasil”, observa Lewin.
A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, esclarece que o Abril Verde recebeu essa denominação porque neste sábado, 28, é celebrado o Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. “Nosso evento quis trazer à tona os desafios que enfrentamos todos os dias nas empresas e a nossa luta para que se invista em mobiliário, em ergonomia, na criação de ambientes salubres e na distribuição e incentivo do uso dos equipamentos de proteção”, enfatiza.

Associados aprovam por unanimidade contas relativas ao ano de 2017

26/04/2018

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba realizou na quarta-feira, 25 de abril, assembleia ordinária onde apresentou a prestação de contas relativa ao ano de 2017.

O encontro é realizado todos os anos, sempre no mês de abril, e trata-se de uma data importante a todos os trabalhadores e trabalhadoras associados, já que na assembleia, são apresentadas todas as receitas e despesas, o montante arrecadado e de que forma foi aplicado pelo sindicato no ano anterior. “É o momento dos associados ficarem por dentro das finanças do sindicato, porque muitas vezes eles têm dúvidas com relação a isso. Apresentamos nessa assembleia tudo o que o sindicato arrecadou em 2017 e de onde vêm os recursos, que são através das contribuições dos trabalhadores, ou seja, a Contribuição Sindical e a Contribuição Confederativa e das mensalidades dos associados. Lembrando que as contribuições, tanto a Sindical quanto a Confederativa, são da categoria e as mensalidades provêm de quem é filiado ao sindicato. E são esses trabalhadores, filiados, que foram convidados a participar dessa assembleia, para avaliar, discutir e aprovar todo o balanço do ano anterior”, ressalta a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.

Durante a assembleia, que durou aproximadamente uma hora, os trabalhadores acompanharam os números apresentados e esclareceram eventuais dúvidas. Ao final da análise, aprovaram a prestação de contas por unanimidade. “Sem dúvida é um momento de grande relevância para o sindicato e para os associados, porque apresentamos além dos recursos, as despesas que o sindicato teve no ano anterior, todas as áreas em que esses recursos foram aplicados e investidos, principalmente em benefícios aos trabalhadores, seja através dos reembolsos, dos atendimentos nas áreas de saúde, jurídica, e ainda nos salários dos trabalhadores que atuam no próprio sindicato”, enfatiza a presidente.

Os números foram apresentados pela presidente e pelo tesoureiro do Sintrivest, José Gilson Cardoso. Participaram da assembleia membros da diretoria do sindicato e associados.

Diretoras do Sintrivest participam da 12ª Edição do Fórum Sindical Sul Têxtil

19/04/2018

A cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, sediou entre os dias 15 a 18 de abril de 18 de abril a 12ª edição do Fórum Sindical Sul Têxtil. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Região (Sintrivest), esteve representado por duas diretoras da entidade, Eliana Torresani e Vaneide Rosa de Jesus, que fizeram parte da delegação de Santa Catarina.

Em busca de direitos e fortalecimento da classe trabalhadora, o encontro contou com a participação de dirigentes sindicais dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Durante os quatro dias do encontro, foram debatidos assuntos inerentes ao movimento sindical e toda a classe trabalhadora na indústria de vestuário.

O Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), José Calixto Ramos, participou do encontro e em sua fala enalteceu a importância do Fórum para fortalecer os interesses voltados à classe trabalhadora. “Precisamos de muita esperança nesse momento, esperança de reverter essa situação. O que cabe a nós, dirigentes sindicais, nesse momento é levantar a cabeça e fazer um bom trabalho junto às bases e quem sabe, dessa dificuldade que estamos vivendo, surja um movimento sindicalista mais forte, novo, com mais vigor”.

O Fórum discutiu temas como o custeio do movimento sindical, a participação do movimento sindical na política partidária, o novo modelo sindical, a apresentação da Pauta unificada e a adequação estatutária pelo Fórum Jurídico Sindical Sul. O Presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (FETIESC), Idemar Antônio Martini, também prestigiou o encontro.

A 12ª edição do encontro foi finalizada com debates e encaminhamentos.

Sintrivest realiza ciclo de palestras sobre a Reforma Trabalhista

16/04/2018

Na noite de quinta-feira, 12 de abril, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest), realizou a primeira etapa do Ciclo de Palestras sobre a Reforma Trabalhista. O evento foi ministrado pelo assessor jurídico da Fetiesc, Dr. Jairo Leandro Luiz Rodrigues.
“É importante a participação dos trabalhadores neste debate porque o conhecimento é fundamental e transforma a nossa vida. Nós precisamos entender o que está acontecendo no Brasil e o que motivou toda esta mudança”, afirma a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
Com duração de quase duas horas, o evento apresentou a questão conceitual da Reforma Trabalhista e os agentes que arquitetaram este processo em conjuntura global. “Países com interesse no Brasil não admitem que os trabalhadores tenham, ainda que minimamente, recurso e poder político. Eles não admitem a possibilidade de que um representante dos trabalhadores seja eleito de novo como presidente da República”, adverte o assessor jurídico da Fetiesc, Dr. Jairo Leandro Luiz Rodrigues.

Segundo ele, o principal prejuízo deste processo é a desinformação das pessoas sobre o alcance da Reforma Trabalhista. “A única coisa que a maioria dos trabalhadores pensa que lhe afetou é o pagamento da Contribuição Sindical quando, na verdade, mais de 100 artigos da CLT foram alterados. Os prejuízos vão chegar em curto prazo, especialmente pelo enfraquecimento no movimento sindical”, pontua Dr. Jairo.
A segunda etapa do Ciclo de Debates sobre a Reforma Trabalhista do Sintrivest será realizado no dia 16 de maio, às 18h30, no auditório da entidade. A entrada é franca e o evento é aberto à participação da comunidade. Mais informações pelo telefone (47) 3351-1373.

Assembleia de Prestação de Contas

15/04/2018

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) convida seus associados para a Assembleia Geral Ordinária de Prestação de Contas. O evento será realizado na quarta-feira, 25 de abril, em dois horários: às 9h e às 18h, no auditório do Sintrivest. Na oportunidade haverá a análise, discussão e aprovação das peças que compõem a Prestação de Contas relativas ao exercício de 2017.
Participe! Mais informações pelo telefone (47) 3351-1373.

Sintrivest promove Ciclo de Debates

06/04/2018

O Sintrivest – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba, promove a partir do dia 12 de abril, um Ciclo de Debates sobre os reflexos da Reforma Trabalhista no dia a dia da Classe Trabalhadora. O evento será realizado às 18h30 no auditório do sindicato e a proposta é reunir associados e não associados a cada três semanas, de forma contínua, para discutir sobre algum tema que seja importante para a classe.

De acordo com a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, no primeiro encontro, será feita uma abordagem geral sobre a reforma trabalhista e depois, assuntos específicos vão sendo aprofundados. “Queremos fazer uma abordagem didática para esclarecer as dúvidas e orientar os trabalhadores sobre as mudanças que já estamos enfrentando e sobre aquelas que virão. Além da Reforma Trabalhista, podemos conversar sobre a Reforma da Previdência, Assédio Moral, como se dá o funcionamento do Sindicato. Enfim, qualquer tema que seja de interesse dos trabalhadores do vestuário”, descreve Marli.

A presidente observa que há uma grande movimentação de associados diariamente no Sintrivest, devido aos atendimentos, mas quando se convida para uma reunião ou assembleia, a participação é pequena. “A intenção é promover uma aproximação cada vez maior entre os trabalhadores e o sindicato. Percebemos que os associados possuem muitas dúvidas, mas nem sempre vêm conversar. Queremos mobilizar os associados, e destacar que é o sindicato não sou eu, não é a diretoria, não é esse prédio. O sindicato é a força que vem dos trabalhadores e trabalhadoras. O sindicato é forte e será cada vez mais forte, a partir do momento que a classe estiver lutando junto com a gente. Não conseguimos resolver os problemas sem a união dos associados”, salientou Marli.

O primeiro evento do Ciclo de Debates contará com a palestra do assessor jurídico da Fetiesc, Jairo Leandro Rodrigues. O evento é gratuito e aberto para associados e não associados.

Presidente da Fetiesc se reúne com sindicatos de Brusque

23/03/2018

O presidente da Fetiesc – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina, Idemar Antônio Martini e o assessor de Formação da entidade, Sabino Bussanello, estiveram em Brusque na manhã de sexta-feira, 23 de março, oportunidade em que se reuniram com representantes dos quatro sindicatos brusquenses, filiados à Federação: Sintrivest, Sintrafite, Sintriplasqui e Sindmestre.

Durante o encontro realizado no auditório do Sindmestre, foi oportunizado um debate entre os presentes, sobre a atual situação do movimento sindical e os impactos provocados pela reforma trabalhista. De acordo com Martini, o objetivo é ouvir as preocupações dos dirigentes sindicais e levantar um diagnóstico das dificuldades enfrentadas em cada município em que a Fetiesc possui afiliados, para posteriormente, traçar um plano de ação.

“Estamos há duas semanas percorrendo o estado. A Federação é composta por 45 sindicatos de trabalhadores e estamos ouvindo todos eles, para saber como estão agindo diante da nova lei e quais as suas expectativas, assim como nós, também estamos manifestando nosso posicionamento jurídico-político das ações relacionadas ao assunto. Estamos fazendo um apanhado geral, para nos dias 3 e 4 de maio, na sede da Fetiesc, apresentar os resultados dessas conversas e desenvolver um programa de ações que deverá ser desenvolvido junto aos sindicatos e à classe trabalhadora de Santa Catarina, de forma unificada”, descreveu Martini.

Preocupação

O presidente da Fetiesc destacou que a reforma foi feita às pressas e sem debate com a sociedade. “Precisamos analisar as consequências da reforma e mostrar para a população o que ela precisa saber. O que tem gerado muitas discussões nas últimas semanas, é a questão da Contribuição Sindical, como se fosse a única mudança da Reforma Trabalhista. Se ouve todos os dias na mídia, que a contribuição sindical acabou, mas isso não é verdade. O imposto não acabou e vale observar, que ele não é destinado apenas aos sindicatos. A Federação, a Confederação e o Governo Federal também são beneficiados, inclusive, a quarta maior receita do Governo Federal advém da contribuição sindical. Então temos muitos pontos a esclarecer e diante dessa realidade, queremos dizer que, nós trabalhadores, continuamos amando esse país, e queremos que haja uma distribuição de renda que nos permita viver com dignidade. Mas parece que quem comanda esse país, não quer isso, completou Martini, considerando ainda, que o objetivo da Fetiesc é avaliar as perdas e ganhos dos sindicatos e da classe trabalhadora nos últimos anos, se existe saída para as dificuldades e quais são essas saídas.

Para a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, a iniciativa da Federação em percorrer o Estado para debater com os sindicatos, é fundamental. “Há uma grande preocupação, porque a reforma trabalhista alterou mais de 100 artigos da CLT e ainda não conseguimos sentir de forma efetiva, os impactos dela. Mas com certeza, eles virão e temos que estar unidos para pensar estratégias e fazer com que afetem o mínimo possível, o dia a dia dos trabalhadores. A impressão que temos é que estão todos anestesiados ainda, acreditando que não serão afetados. Mas a classe empresarial já está colocando em prática algumas alterações que a reforma trabalhista trouxe, e a classe trabalhadora precisa estar atenta. Por isso, nós sindicatos temos o papel de alertar, orientar e debater sobre esse assunto”, considera Marli.