Diretoras do Sintrivest participam da 12ª Edição do Fórum Sindical Sul Têxtil

19/04/2018

A cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, sediou entre os dias 15 a 18 de abril de 18 de abril a 12ª edição do Fórum Sindical Sul Têxtil. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Região (Sintrivest), esteve representado por duas diretoras da entidade, Eliana Torresani e Vaneide Rosa de Jesus, que fizeram parte da delegação de Santa Catarina.

Em busca de direitos e fortalecimento da classe trabalhadora, o encontro contou com a participação de dirigentes sindicais dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Durante os quatro dias do encontro, foram debatidos assuntos inerentes ao movimento sindical e toda a classe trabalhadora na indústria de vestuário.

O Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), José Calixto Ramos, participou do encontro e em sua fala enalteceu a importância do Fórum para fortalecer os interesses voltados à classe trabalhadora. “Precisamos de muita esperança nesse momento, esperança de reverter essa situação. O que cabe a nós, dirigentes sindicais, nesse momento é levantar a cabeça e fazer um bom trabalho junto às bases e quem sabe, dessa dificuldade que estamos vivendo, surja um movimento sindicalista mais forte, novo, com mais vigor”.

O Fórum discutiu temas como o custeio do movimento sindical, a participação do movimento sindical na política partidária, o novo modelo sindical, a apresentação da Pauta unificada e a adequação estatutária pelo Fórum Jurídico Sindical Sul. O Presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (FETIESC), Idemar Antônio Martini, também prestigiou o encontro.

A 12ª edição do encontro foi finalizada com debates e encaminhamentos.

Sintrivest realiza ciclo de palestras sobre a Reforma Trabalhista

16/04/2018

Na noite de quinta-feira, 12 de abril, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest), realizou a primeira etapa do Ciclo de Palestras sobre a Reforma Trabalhista. O evento foi ministrado pelo assessor jurídico da Fetiesc, Dr. Jairo Leandro Luiz Rodrigues.
“É importante a participação dos trabalhadores neste debate porque o conhecimento é fundamental e transforma a nossa vida. Nós precisamos entender o que está acontecendo no Brasil e o que motivou toda esta mudança”, afirma a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
Com duração de quase duas horas, o evento apresentou a questão conceitual da Reforma Trabalhista e os agentes que arquitetaram este processo em conjuntura global. “Países com interesse no Brasil não admitem que os trabalhadores tenham, ainda que minimamente, recurso e poder político. Eles não admitem a possibilidade de que um representante dos trabalhadores seja eleito de novo como presidente da República”, adverte o assessor jurídico da Fetiesc, Dr. Jairo Leandro Luiz Rodrigues.

Segundo ele, o principal prejuízo deste processo é a desinformação das pessoas sobre o alcance da Reforma Trabalhista. “A única coisa que a maioria dos trabalhadores pensa que lhe afetou é o pagamento da Contribuição Sindical quando, na verdade, mais de 100 artigos da CLT foram alterados. Os prejuízos vão chegar em curto prazo, especialmente pelo enfraquecimento no movimento sindical”, pontua Dr. Jairo.
A segunda etapa do Ciclo de Debates sobre a Reforma Trabalhista do Sintrivest será realizado no dia 16 de maio, às 18h30, no auditório da entidade. A entrada é franca e o evento é aberto à participação da comunidade. Mais informações pelo telefone (47) 3351-1373.

Assembleia de Prestação de Contas

15/04/2018

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) convida seus associados para a Assembleia Geral Ordinária de Prestação de Contas. O evento será realizado na quarta-feira, 25 de abril, em dois horários: às 9h e às 18h, no auditório do Sintrivest. Na oportunidade haverá a análise, discussão e aprovação das peças que compõem a Prestação de Contas relativas ao exercício de 2017.
Participe! Mais informações pelo telefone (47) 3351-1373.

Sintrivest promove Ciclo de Debates

06/04/2018

O Sintrivest – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba, promove a partir do dia 12 de abril, um Ciclo de Debates sobre os reflexos da Reforma Trabalhista no dia a dia da Classe Trabalhadora. O evento será realizado às 18h30 no auditório do sindicato e a proposta é reunir associados e não associados a cada três semanas, de forma contínua, para discutir sobre algum tema que seja importante para a classe.

De acordo com a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, no primeiro encontro, será feita uma abordagem geral sobre a reforma trabalhista e depois, assuntos específicos vão sendo aprofundados. “Queremos fazer uma abordagem didática para esclarecer as dúvidas e orientar os trabalhadores sobre as mudanças que já estamos enfrentando e sobre aquelas que virão. Além da Reforma Trabalhista, podemos conversar sobre a Reforma da Previdência, Assédio Moral, como se dá o funcionamento do Sindicato. Enfim, qualquer tema que seja de interesse dos trabalhadores do vestuário”, descreve Marli.

A presidente observa que há uma grande movimentação de associados diariamente no Sintrivest, devido aos atendimentos, mas quando se convida para uma reunião ou assembleia, a participação é pequena. “A intenção é promover uma aproximação cada vez maior entre os trabalhadores e o sindicato. Percebemos que os associados possuem muitas dúvidas, mas nem sempre vêm conversar. Queremos mobilizar os associados, e destacar que é o sindicato não sou eu, não é a diretoria, não é esse prédio. O sindicato é a força que vem dos trabalhadores e trabalhadoras. O sindicato é forte e será cada vez mais forte, a partir do momento que a classe estiver lutando junto com a gente. Não conseguimos resolver os problemas sem a união dos associados”, salientou Marli.

O primeiro evento do Ciclo de Debates contará com a palestra do assessor jurídico da Fetiesc, Jairo Leandro Rodrigues. O evento é gratuito e aberto para associados e não associados.

Presidente da Fetiesc se reúne com sindicatos de Brusque

23/03/2018

O presidente da Fetiesc – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina, Idemar Antônio Martini e o assessor de Formação da entidade, Sabino Bussanello, estiveram em Brusque na manhã de sexta-feira, 23 de março, oportunidade em que se reuniram com representantes dos quatro sindicatos brusquenses, filiados à Federação: Sintrivest, Sintrafite, Sintriplasqui e Sindmestre.

Durante o encontro realizado no auditório do Sindmestre, foi oportunizado um debate entre os presentes, sobre a atual situação do movimento sindical e os impactos provocados pela reforma trabalhista. De acordo com Martini, o objetivo é ouvir as preocupações dos dirigentes sindicais e levantar um diagnóstico das dificuldades enfrentadas em cada município em que a Fetiesc possui afiliados, para posteriormente, traçar um plano de ação.

“Estamos há duas semanas percorrendo o estado. A Federação é composta por 45 sindicatos de trabalhadores e estamos ouvindo todos eles, para saber como estão agindo diante da nova lei e quais as suas expectativas, assim como nós, também estamos manifestando nosso posicionamento jurídico-político das ações relacionadas ao assunto. Estamos fazendo um apanhado geral, para nos dias 3 e 4 de maio, na sede da Fetiesc, apresentar os resultados dessas conversas e desenvolver um programa de ações que deverá ser desenvolvido junto aos sindicatos e à classe trabalhadora de Santa Catarina, de forma unificada”, descreveu Martini.

Preocupação

O presidente da Fetiesc destacou que a reforma foi feita às pressas e sem debate com a sociedade. “Precisamos analisar as consequências da reforma e mostrar para a população o que ela precisa saber. O que tem gerado muitas discussões nas últimas semanas, é a questão da Contribuição Sindical, como se fosse a única mudança da Reforma Trabalhista. Se ouve todos os dias na mídia, que a contribuição sindical acabou, mas isso não é verdade. O imposto não acabou e vale observar, que ele não é destinado apenas aos sindicatos. A Federação, a Confederação e o Governo Federal também são beneficiados, inclusive, a quarta maior receita do Governo Federal advém da contribuição sindical. Então temos muitos pontos a esclarecer e diante dessa realidade, queremos dizer que, nós trabalhadores, continuamos amando esse país, e queremos que haja uma distribuição de renda que nos permita viver com dignidade. Mas parece que quem comanda esse país, não quer isso, completou Martini, considerando ainda, que o objetivo da Fetiesc é avaliar as perdas e ganhos dos sindicatos e da classe trabalhadora nos últimos anos, se existe saída para as dificuldades e quais são essas saídas.

Para a presidente do Sintrivest, Marli Leandro, a iniciativa da Federação em percorrer o Estado para debater com os sindicatos, é fundamental. “Há uma grande preocupação, porque a reforma trabalhista alterou mais de 100 artigos da CLT e ainda não conseguimos sentir de forma efetiva, os impactos dela. Mas com certeza, eles virão e temos que estar unidos para pensar estratégias e fazer com que afetem o mínimo possível, o dia a dia dos trabalhadores. A impressão que temos é que estão todos anestesiados ainda, acreditando que não serão afetados. Mas a classe empresarial já está colocando em prática algumas alterações que a reforma trabalhista trouxe, e a classe trabalhadora precisa estar atenta. Por isso, nós sindicatos temos o papel de alertar, orientar e debater sobre esse assunto”, considera Marli.

Sintrivest promove reflexão durante o Encontro do Dia da Mulher

12/03/2018

Para uma plateia repleta de mulheres, a artista Silvia Teske e a educadora Bernadete Rocha proporcionaram momentos de reflexão e muita emoção ao falarem dos desafios da mulher

“Ser livre é ser eu mesma, com todos os meus medos, inquietações e lágrimas”. A frase dita pela artista e educadora Silvia Teske, foi uma das muitas que proporcionaram uma grande reflexão durante o Encontro do Dia da Mulher, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba – Sintrivest, na tarde de sábado, 10 de março.

O encontro foi realizado no auditório do próprio sindicato, e reuniu um considerável público, mulheres que buscaram informação, interação e que encontraram um verdadeiro acolhimento nas cerca de três horas de evento. Silvia Teske dividiu as reflexões propostas com a educadora Bernadete Rocha, que no segundo momento do encontro, compartilhou toda sua sensibilidade e espiritualidade com as mulheres presentes.

A proposta de Silvia foi pensar a mulher não como alguém independente, isolado, que luta para ocupar o lugar de um homem. Mas sim como alguém que compartilha, que se reconhece com suas inquietações e conquistas. “Virou uma obrigação ser independente, mas na verdade, somos dependentes um do outro, pois vivemos em sociedade. Estamos revivendo lutas que já tivemos e há cada vez mais ódio, mais raiva. Eu queria ver a bandeira do afeto, que não se apontassem culpados, porque eu entendo que a palavra de ordem é compartilhar. Compartilhar nossos poderes, nossa experiência, nossa vida com o outro”, comentou ela.

Bernadete Rocha, idealizadora da Escola Charlotte, deu sequência à reflexão de Silvia e propôs uma dinâmica com as mulheres, que se abraçaram e trocaram as melhores energias durante o encontro. “Vamos celebrar nossas diferenças. Vamos voltar a ter nosso empoderamento de mulheres geradoras de vida. Não podemos perder nossa fertilidade de criar. Que aprendamos com o rio, que contorna os obstáculos e segue seu fluxo. Temos que nos assumir enquanto mulheres e parar de lutar para sermos iguais aos homens. Somos batalhadoras, guerreiras, empoderadas, mas também meigas e frágeis. Somos luzes de Deus brilhando na terra”, destacou.

A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, aproveitou o momento para pedir ainda mais união entre as trabalhadoras em seus locais de trabalho e também no sindicato. “Ninguém consegue viver sozinho, dependemos uns dos outros e assim também é o sindicato, que são todas vocês. A tarde de hoje foi muito agradável porque contamos com as palavras de duas grandes mulheres que temos na nossa cidade, a Silvia Teske e a Bernadete Rocha, que têm uma história muito bela de luta em prol da educação, especial, superior e da arte. E esse foi o nosso objetivo, discutirmos um pouco essa data, Dia Internacional da Mulher, os desafios que nós temos pela frente ainda enquanto trabalhadoras, mães, esposas… E elas nos trouxeram uma reflexão muito bonita de que nós precisamos nos aceitar e nos valorizar enquanto mulheres e eu agradeço a cada uma que esteve conosco hoje”, ressaltou.

A trabalhadora Helena Garcia, 51 anos, participou do evento e saiu fortalecida com a reflexão proporcionada pelas palestrantes. “Saí de casa hoje meio desanimada diante de tantos problemas, mas quando o encontro começou e eu ouvi todas as palavras da Silvia e da Bernadete, comecei a me sentir muito melhor, verdadeiramente amada. Só tenho a agradecer a oportunidade de ouvir tantas coisas boas. Volto para casa muito diferente do que saí”, revelou.

Ainda segundo a presidente do Sintrivest, para o sindicato é uma grande satisfação promover eventos como este para os associados. “Sempre buscamos investir nessa interação com a categoria, com a classe trabalhadora, hoje em especial com as mulheres, e vamos continuar fazendo nossos eventos. Estamos com um novo projeto, que logo iremos divulgar, porque precisamos debater sobre muitas coisas, tanto na questão do mundo do trabalho, quanto nas questões particulares do nosso cotidiano”, projetou.

Sintrivest comemora o Dia Internacional da Mulher

05/03/2018

Neste sábado, 10 de março, às 15h, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest), será realizado o tradicional evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. A programação conta com palestras da diretora da Escola Charlotte, Bernadete Rocha e da artista plástica, Silvia Teske. Ao final, será servido um coquetel. “Há muitos anos nós realizamos o evento, já que em nossa categoria predomina o sexo feminino. É uma data importante, porque estimula a reflexão do papel da mulher na sociedade, sobretudo diante dos casos de violência, do não reconhecimento e da submissão que ainda se vive”, afirma a presidente do Sintrivest, Marli Leandro. O encontro também objetiva a motivação e o crescimento pessoal e profissional, além da autoestima tão necessária para a qualidade de vida da mulher. Para participar do evento basta entrar em contato antecipadamente com o Sintrivest, pelo telefone 3351-1373 e reservar sua vaga. Participe!

“O Sindicato não é o vilão da história”

01/03/2018

Com o objetivo de esclarecer e informar os trabalhadores, a respeito da obrigatoriedade ou não da contribuição sindical, o Fórum Sindical de Brusque realizou uma entrevista coletiva na manhã de quinta-feira, 1º de março, no Sintrafite, que contou com representantes de quatro entidades: Aníbal Boettger (Sintrafite), Marli Leandro (Sintrivest), Jean Dalmolin (Sindmestre) e Ednaldo Pedro Antônio (Sintiplasqui).

Na oportunidade, o coordenador do Fórum Sindical, Jean Dalmolin, divulgou uma Carta Aberta sobre a importância dos sindicatos na vida da classe trabalhadora. “São os sindicatos que encabeçam as negociações coletivas e lutam pelo reajuste salarial, por melhores condições de trabalho e ampliação dos direitos trabalhistas. Por isso, os trabalhadores precisam ter ao seu lado um sindicato forte, capaz de negociar de forma independente a ampliação dos direitos da categoria, principalmente agora com a reforma trabalhista. Percebemos que em Brusque e região, os trabalhadores ainda não sentiram os efeitos da reforma, porque estão em vigor as convenções e acordos coletivos negociados antes da entrada em vigor da Lei e assim devem permanecer”, descreve o documento.

Aníbal Boettger destacou que os sindicatos têm sido criticados e acusados de estarem tentando driblar as novas regras, e que não se trata disso. “Há cerca de um mês, alguns sindicatos patronais se reuniram para defender o pagamento da contribuição sindical patronal. Assim como eles necessitam desses recursos para desenvolver suas atividades, nós também temos essa necessidade. Os trabalhadores não podem esquecer que as entidades sindicais prestam um relevante serviço em termos de saúde, assistência social e jurídica, que não é garantida pelo Estado. Mas para isso precisam das contribuições, lembrando que esse valor, referente a um dia de trabalho, é repassado aos sindicatos de forma proporcional. Recebemos 60% do que é arrecadado, 10% vai para o Governo, e o restante para Federações e outras entidades”, salientou Boettger.

A presidente do Sintrivest, Marli Leandro, observou que estão sendo divulgadas muitas informações desencontradas sobre o assunto. “Temos que esclarecer e informar da forma que consideramos correta. Em momento algum, os sindicatos estão driblando a lei para se beneficiar com a cobrança da contribuição. Pelo contrário, existe toda uma base legal que deve ser adotada para decidir as questões relacionadas aos sindicatos. A estrutura sindical no nosso país está legalizada, tanto pela Constituição Federal, quanto pela CLT como também pelos estatutos das entidades com vários pré-requisitos para obedecer de acordo com a legislação. São vários os entendimentos do Judiciário sobre o assunto, porque muitas vezes a lei não é clara. Ela é interpretativa e nós respeitamos as várias interpretações do judiciário. A contribuição ou imposto sindical é um tributo, e segundo entendimento jurídico, o tributo não pode ser alterado por lei ordinária e sim por lei complementar, por exemplo. Temos que lembrar ainda, que a reforma trabalhista está sob júdice. A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados) aprovou 125 enunciados indicando pontos inconstitucionais ou ilegais”, alertou Marli.

Sobre o encaminhamento que os sindicatos estão tomando quanto a contribuição, a presidente do Sintrivest salientou que as assembleias são soberanas. “Todos os temas de interesse da categoria previstos no estatuto da entidade, e um deles, que diz respeito as contribuições devidas aos associados e integrantes da categoria, têm que ser colocados em discussão nas assembléias gerais. Alguns assuntos não precisam passar por discussão, mas outros, obrigatoriamente têm que ser discutidos e votados em assembleias e o que for aprovado ali, passa a valer para toda a categoria ao qual o sindicato representa. Vale observar, que a contribuição sindical na reforma trabalhista não foi extinta. Houve apenas uma alteração. Antes era de forma automática, direta e agora precisa de autorização prévia expressa dos trabalhadores para efetuar o desconto. A lei não especifica se essa autorização deve ser individual, coletiva, verbal ou por escrito. É uma questão de interpretação e de preceitos legais. Nós estamos amplamente amparados legalmente no art. 8º da Constituição Federal, na convenção 98 da OIT0, no art. 513 “e” da CLT, e pelo enunciado 38 da ANAMATRA. O sindicato não é o vilão da história. O sindicato sempre esteve e sempre vai estar defendendo os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras que pertencem à sua categoria. Infelizmente essa desinformação acaba confundindo as pessoas. O sindicato representa toda uma categoria, independente daquele que é associado ou não. Temos que debater esse assunto com os trabalhadores. O Sintrivest fez assembleia no sábado. O edital previa essa assembleia no sábado e também em empresas nos próximos cinco dias. E estamos indo aos locais de trabalho para conversar e esclarecer as dúvidas”, considerou Marli.

O presidente do Sintiplasqui, Ednaldo Pedro Antônio chamou atenção ainda para o fato de a reforma trabalhista ter sido aprovada em cerca de seis meses. “Apesar do pouco tempo de discussão, ela modifica 900 itens, sendo que a maioria, prejudica os trabalhadores. E infelizmente, grande parte deles ainda não caiu na real, mas à medida em que as novas regras forem sendo praticadas, a classe trabalhadora vai perceber o quanto seus direitos ficarão enfraquecidos. Está se criando uma polêmica em torno do pagamento da contribuição sindical, como se o não pagamento equivalente a um dia de trabalho, fosse resolver todos os problemas dos trabalhadores
”, comentou Ednaldo.

Trabalhadores vestuaristas aprovam por unanimidade o desconto da contribuição sindical

25/02/2018

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest) realizou na tarde deste sábado, 24 de fevereiro, a Assembleia Geral Extraordinária que discutiu a autorização prévia e expressa do desconto da Contribuição Sindical, em março de 2018. Participaram do encontro os trabalhadores da categoria, associados ou não ao sindicato.
“Estou extremamente feliz porque, por unanimidade, os trabalhadores presentes autorizaram a continuidade do desconto da contribuição sindical, porque reconhecem o trabalho realizado pelo Sintrivest e todos os serviços prestados para a categoria. Isso me deixa feliz e satisfeita, com entusiasmo para continuar na luta diária, em prol de melhores condições de vida e trabalho para todos”, confirma a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
Com quase duas horas de duração, a Assembleia propôs um amplo debate, que abordou as mudanças trazidas pela Reforma Trabalhista e a importância de manter um sindicato forte na atual conjuntura. Participaram do evento o tesoureiro do Sintrivest, José Gilson Cardoso, e a assessora jurídica da entidade, Marili Imhof. Também estiveram presentes o secretário geral do Sindmestre, Jean Carlo Dalmolin, o presidente do Sinseb, Orlando Soares Filho, o assessor jurídico da Fetiesc, Jairo Leandro Luiz Rodrigues, e a diretora da entidade, Rosana Quintino.
Antes da aprovação da Reforma Trabalhista, a contribuição sindical era o desconto de um dia de trabalho, que acontecia de forma automática no mês de março. Agora, o desconto depende da autorização prévia e expressa do trabalhador que, de acordo com orientações em debates e seminários, bem como através de pareceres jurídicos, pode ocorrer de forma coletiva, através de uma assembleia convocada exatamente para este fim. Depois de recebido, o tributo passa pela seguinte divisão: 60% fica no sindicato, 15% é destinado para a Federação (Fetiesc), 5% para a Confederação (CNTI), 10% para a Central Sindical e 10% para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que está vinculada ao Seguro Desemprego.
“Este recurso faz parte do nosso orçamento e financia os serviços e benefícios oferecidos à categoria. Mesmo para quem não é sócio, há o reajuste salarial e todas as cláusulas sociais da Convenção Coletiva, que tem força de lei. Auxílio creche e auxílio medicamento são exemplos disso. Quando sentamos com o Sindicato Patronal para negociar os benefícios são ampliados para toda a categoria, não apenas para os sócios. Então, façam essa reflexão: para quem interessa um sindicato fraco?”, esclarece Marli.
O tesoureiro da entidade, José Gilson Cardoso, lembrou da fundação do Sintrivest, há 34 anos, quando um grupo de trabalhadores sentiu a coragem de se unir para reivindicar uma condição mais igualitária de trabalho e de salários. Segundo ele, a realidade mudou, mas a resistência neste momento se faz necessária exatamente para não permitir o retrocesso de três décadas.
“Cabe a esta assembleia determinar o rumo da história dos trabalhadores vestuaristas. Não vamos permitir que o patrão, na fábrica, diga como devemos ser tratados. Com o valor da contribuição sindical é possível comprar cerveja e uma carne, passar feliz um final de semana. Mas só depois vamos nos dar conta dos benefícios que nos foram tirados”, observa Gilson.
Conforme o Edital de Convocação, esta foi a primeira aprovação e novas assembleias com o mesmo tema serão realizadas no decorrer desta semana, em algumas fábricas do vestuário.

Outras manifestações

O secretário geral do Sindmestre, Jean Carlo Dalmolin, lembrou que a Reforma Trabalhista foi iniciativa de uma federação empresarial de São Paulo, com interesses bem específicos para precarizar as relações de trabalho no país. “Acreditem, se com o sindicato já está difícil, imagine sem ele. A situação vai ficar terrível”, pontua.
Já o presidente do Sinseb, Orlando Soares Filho, conta que recentemente sua entidade votou pela manutenção da contribuição sindical e orienta os trabalhadores vestuaristas a fazerem o mesmo. “Somos um sindicato pequeno, mas, há três semanas, decidimos que queremos ser do tamanho do Sintrivest e, por isso mesmo, aprovamos a contribuição sindical. Não percam a representatividade que vocês têm”, orienta Orlando.
O assessor jurídico da Fetiesc, Jairo Leandro Luiz Rodrigues, chamou a Reforma de “Deforma Trabalhista” e disse que ela foi articulada por grandes empresas, grandes latifúndios e pelo setor financeiro. “O pequeno empresário vai ser tão prejudicado quanto nós”, observa.
Jairo traçou uma retrospectiva alinhada desde 2005, com a criminalização dos movimentos sociais, até a Reforma Trabalhista no ano passado. O xeque-mate, segundo ele, é o enfraquecimento do movimento sindical no Brasil.

Sintrivest convoca para Assembleia Extraordinária

20/02/2018

Será realizado neste sábado, 24 de fevereiro, às 14h, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest), a Assembleia Geral Extraordinária, que delibera sobre a autorização prévia e expressa do desconto da Contribuição Sindical, em março de 2018. O evento é aberto para todos os trabalhadores vestuaristas, mesmo aqueles que não são associados à entidade.
“Todos acompanharam as alterações trazidas pela aprovação da Reforma Trabalhista. Antes, o desconto da Contribuição Sindical acontecia de forma automática e, agora, depende da autorização dos trabalhadores. Por isso estamos convocando a categoria para esta discussão. O Sindicato vai continuar do tamanho que a categoria quiser”, explica a presidente do Sintrivest, Marli Leandro.
Segundo ela, a mudança no orçamento trará impactos na prestação de serviço e nos atendimentos oferecidos pela entidade aos trabalhadores vestuaristas. Vale ressaltar que mesmo aqueles trabalhadores que não são sócios acabam beneficiados pela atuação do Sintrivest, através da Convenção Coletiva de Trabalho e por assistência, consulta e esclarecimento de dúvidas sempre que necessário.
“As portas do Sindicato sempre estiveram abertas para a categoria e não fazemos distinção de atendimento. Todo trabalhador que nos procura em busca de auxílio ou orientação, seja sócio ou não, é atendido”, confirma Marli.